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10/02/2001
-
04h18
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Somente na véspera da eleição, marcada para a próxima quarta-feira, deverá ser definido um terceiro nome para disputar a presidência do Senado. A chamada terceira via está sendo articulada pelo PFL, que veta o nome de Jader Barbalho (PMDB-PA) e não votará em Jefferson Péres (PDT-AM).
Os peemedebistas José Sarney (AP) e José Fogaça (RS) já disseram ao presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), que não serão candidatos.
"Não sou e não posso ser candidato. O partido tem o seu candidato e isso eu respeito", declarou Fogaça.
Segundo ele, o resultado da reunião do PMDB que elegeu Jader foi "muito cabal" (23 votos a favor de Jader e 2 contra), o que dificulta outra candidatura do partido.
Com isso, restam dois nomes: o do próprio Bornhausen e o do petebista Arlindo Porto (MG), ex-ministro da Agricultura do governo Fernando Henrique Cardoso.
Porto disse ontem que será candidato se tiver o apoio de dissidentes de outros partidos, além do PFL. "Se eu não estiver na linha de disputa, não vou entrar numa aventura. Só vou disputar com possibilidade de vitória."
A decisão do PFL é não deixar soltos os 21 votos do partido, em especial para impedir que parte deles migrem para Jader, inimigo político do atual presidente do Senado e principal líder pefelista, Antonio Carlos Magalhães (BA).
Os pefelistas querem lançar um candidato para mostrar que o partido está unido e não vai permitir o isolamento político de ACM. Eles pretendem dar uma demonstração de força a Jader, indicando que não facilitarão a vida do peemedebista na presidência do Senado nem dos tucanos.
Os 14 senadores do PSDB assinaram um documento manifestando apoio à candidatura de Jader no Senado. Em troca, o PMDB se aliou a Aécio Neves (PSDB-MG) na Câmara.
Bornhausen disse que só será candidato se não houver outro nome, com possibilidade inclusive de conquistar votos da oposição. Os senadores do PFL se reunirão na terça-feira para definir o candidato. Na segunda, Bornhausen deve se reunir com Porto.
"3ª via" do PFL sairá na véspera da eleição
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Somente na véspera da eleição, marcada para a próxima quarta-feira, deverá ser definido um terceiro nome para disputar a presidência do Senado. A chamada terceira via está sendo articulada pelo PFL, que veta o nome de Jader Barbalho (PMDB-PA) e não votará em Jefferson Péres (PDT-AM).
Os peemedebistas José Sarney (AP) e José Fogaça (RS) já disseram ao presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), que não serão candidatos.
"Não sou e não posso ser candidato. O partido tem o seu candidato e isso eu respeito", declarou Fogaça.
Segundo ele, o resultado da reunião do PMDB que elegeu Jader foi "muito cabal" (23 votos a favor de Jader e 2 contra), o que dificulta outra candidatura do partido.
Com isso, restam dois nomes: o do próprio Bornhausen e o do petebista Arlindo Porto (MG), ex-ministro da Agricultura do governo Fernando Henrique Cardoso.
Porto disse ontem que será candidato se tiver o apoio de dissidentes de outros partidos, além do PFL. "Se eu não estiver na linha de disputa, não vou entrar numa aventura. Só vou disputar com possibilidade de vitória."
A decisão do PFL é não deixar soltos os 21 votos do partido, em especial para impedir que parte deles migrem para Jader, inimigo político do atual presidente do Senado e principal líder pefelista, Antonio Carlos Magalhães (BA).
Os pefelistas querem lançar um candidato para mostrar que o partido está unido e não vai permitir o isolamento político de ACM. Eles pretendem dar uma demonstração de força a Jader, indicando que não facilitarão a vida do peemedebista na presidência do Senado nem dos tucanos.
Os 14 senadores do PSDB assinaram um documento manifestando apoio à candidatura de Jader no Senado. Em troca, o PMDB se aliou a Aécio Neves (PSDB-MG) na Câmara.
Bornhausen disse que só será candidato se não houver outro nome, com possibilidade inclusive de conquistar votos da oposição. Os senadores do PFL se reunirão na terça-feira para definir o candidato. Na segunda, Bornhausen deve se reunir com Porto.
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