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11/02/2001 - 00h05

Para PFL, fita favorece Inocêncio em disputa pela presidência da Câmara

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da Folha de S.Paulo

O PFL avalia que as supostas gravações envolvendo o líder do PMDB na Câmara, Geddel Vieira Lima, favorecem a candidatura de Inocêncio Oliveira (PFL-PE) à presidência da Casa e uma alternativa a Jader Barbalho (PMDB-PA) no Senado.

"Essa fita é um fato novo que gera instabilidade sobre as duas candidaturas, na Câmara e no Senado, apresentadas como favoritas", afirmou o senador José Jorge (PFL-PE), vice-presidente do PFL, referindo-se ao deputado tucano Aécio Neves (MG) e a Jader.

"A instabilidade cria novos espaços para que Inocêncio trabalhe na Câmara e maior oportunidade para a terceira via que apresentaremos na disputa pela presidência do Senado", disse Jorge.

Inocêncio não quis comentar o conteúdo das gravações. "Qualquer coisa que eu diga vai soar como uma tentativa de me beneficiar. Mas o fato é que tudo isso é péssimo para a instituição."

Para Inocêncio, cabe ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), tomar providências. Ontem, almoçou com o vice-presidente, Marco Maciel, o senador Jorge Bornhausen e o deputado Heráclito Fortes. Discutiriam a terceira via do PFL no Senado e como contabilizar o impacto das denúncias sobre Inocêncio.

O deputado José Dirceu (PT-SP), propôs a renúncia de todos os candidatos à sucessão no Congresso e a indicação de um nome de consenso. "O mínimo que se pode fazer, imediatamente, é abrir uma CPI e parar as eleições."

Para ele, ou "tudo isso são apenas calúnias" ou, como dizem as gravações, houve corrupção dentro e fora do processo eleitoral.
Aécio e Inocêncio refutam a renúncia coletiva. Entendem o processo como irreversível e se colocam à parte dos supostos ilícitos trazidos a público nas gravações.

"As denúncias não me atingem, não mudam o quadro da minha candidatura.
Infelizmente, quem perde é a instituição", disse Aécio.





























 

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