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14/02/2001 - 03h48

Arlindo Porto quase foi cassado pelo TSE em 2000

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da Folha de S.Paulo

O senador petebista Arlindo Porto, 56, escapou por pouco da cassação do seu mandato em junho do ano passado.

Vice-governador de Minas Gerais, foi acusado pelo PT de usar a máquina administrativa do governo estadual para eleger-se ao Senado, em 1994.

O caso chegou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que rejeitou a ação por 4 votos a 3. Votaram pela cassação o relator, Edson Vidigal, o presidente do TSE, Néri da Silveira, e o ministro Garcia Vieira.

No Senado, manteve-se a favor do governo nas principais votações realizadas em 2000.

Votou pelo salário mínimo de R$ 151, quebra do sigilo bancário pela Receita Federal, demissão de funcionários públicos por insuficiência de desempenho, vinculação de recursos orçamentários à área de saúde e desvinculação de recursos da União, entre outros projetos de interesse do governo.

Porto foi ministro da Agricultura entre abril de 1996 e abril de 1998. Perdeu o cargo durante uma viagem internacional.

Ele estava na Austrália e de lá iria para o Japão, mas teve de voltar porque o presidente Fernando Henrique Cardoso deu o ministério para o PPB.

O presidente ofereceu a Porto a opção de ocupar o Ministério do Trabalho, mas ele recusou.

De volta ao Senado, Porto disse que adotaria uma posição mais independente em relação ao governo, mas foi contra a ida do partido para a oposição.

Nas principais votações nominais (com voto individual) que se seguiram, Porto acompanhou o governo, exceto quando estava ausente às votações -casos da demissão de servidores públicos por excesso de despesa, em 99, e do projeto da elisão fiscal, em 2000.

Então no "nanico" PRS, Porto foi vice-governador de Minas Gerais de 90 a 94, durante o governo de Hélio Garcia.

Formado pela Universidade Federal de Uberlândia em ciências contábeis
(72) e administração de empresas (73), Porto ocupou seu primeiro cargo político em 82, quando foi eleito prefeito de Patos de Minas, cargo que ocupou até 88.
 

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