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14/02/2001
-
03h51
da Folha de S.Paulo
O senador Jefferson Péres (PDT-AM), 68, candidato da oposição à presidência do Senado, terá dificuldades para vencer. Ele esperava apoio do PFL, que votará em Arlindo Porto. Na pesquisa feita pelo Datafolha entre os senadores, ele teve 19% dos votos secretos, mas só 8% dos senadores diziam acreditar em sua vitória.
Ex-tucano, Péres entrou para o PDT em 1999. "Em 98, a direção do PSDB local (do Amazonas) resolveu se aproximar do grupo hegemônico no poder (do governador pefelista Amazonino Mendes) e decidi sair", disse, em entrevista à Folha.
Ganhou notoriedade no ano passado, ao recomendar a primeira cassação de um senador em toda a história da Casa, por quebra de decoro: Luiz Estevão (PMDB-DF), acusado de participação no esquema de desvio de verbas da obra do TRT de São Paulo.
Péres era o relator do processo no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, e até hoje mantém um link para o parecer em sua homepage dentro do site do Senado.
Ele começou sua carreira parlamentar relativamente tarde. Foi eleito vereador em Manaus em 1988, aos 56 anos, depois de ter sido, entre outras funções, professor universitário, corregedor do Departamento de Segurança Pública do Amazonas e diretor administrativo da Companhia Siderúrgica do Amazonas.
Chegou ao Senado em 1995, depois de dois mandatos como vereador, com 22,35% dos votos válidos de seu Estado.
No Senado, Péres apresentou uma proposta de emenda à Constituição que dava às comissões parlamentares de inquérito mais poderes para quebrar sigilos bancário, fiscal e telefônico de pessoas que estejam sendo investigadas pelo Congresso em CPIs.
Também propôs que candidatos à reeleição deixem seus cargos seis meses antes da votação.
Ele é autor da proposta de quarentena para ex-presidentes e ex-diretores do Banco Central. Pela proposta, eles ficam impossibilitados durante um certo período de assumir funções em bancos privados, devido ao risco de acesso a informações privilegiadas.
Sem apoio pefelista, cai chance de Jefferson Péres
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O senador Jefferson Péres (PDT-AM), 68, candidato da oposição à presidência do Senado, terá dificuldades para vencer. Ele esperava apoio do PFL, que votará em Arlindo Porto. Na pesquisa feita pelo Datafolha entre os senadores, ele teve 19% dos votos secretos, mas só 8% dos senadores diziam acreditar em sua vitória.
Ex-tucano, Péres entrou para o PDT em 1999. "Em 98, a direção do PSDB local (do Amazonas) resolveu se aproximar do grupo hegemônico no poder (do governador pefelista Amazonino Mendes) e decidi sair", disse, em entrevista à Folha.
Ganhou notoriedade no ano passado, ao recomendar a primeira cassação de um senador em toda a história da Casa, por quebra de decoro: Luiz Estevão (PMDB-DF), acusado de participação no esquema de desvio de verbas da obra do TRT de São Paulo.
Péres era o relator do processo no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, e até hoje mantém um link para o parecer em sua homepage dentro do site do Senado.
Ele começou sua carreira parlamentar relativamente tarde. Foi eleito vereador em Manaus em 1988, aos 56 anos, depois de ter sido, entre outras funções, professor universitário, corregedor do Departamento de Segurança Pública do Amazonas e diretor administrativo da Companhia Siderúrgica do Amazonas.
Chegou ao Senado em 1995, depois de dois mandatos como vereador, com 22,35% dos votos válidos de seu Estado.
No Senado, Péres apresentou uma proposta de emenda à Constituição que dava às comissões parlamentares de inquérito mais poderes para quebrar sigilos bancário, fiscal e telefônico de pessoas que estejam sendo investigadas pelo Congresso em CPIs.
Também propôs que candidatos à reeleição deixem seus cargos seis meses antes da votação.
Ele é autor da proposta de quarentena para ex-presidentes e ex-diretores do Banco Central. Pela proposta, eles ficam impossibilitados durante um certo período de assumir funções em bancos privados, devido ao risco de acesso a informações privilegiadas.
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