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23/02/2001
-
03h29
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, se recusou a comentar o vazamento para a revista "IstoÉ" do conteúdo da conversa de procuradores da República com o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e rejeitou ataque que ACM teria feito a ele.
Sobre eventuais providências que poderia tomar contra os procuradores, Brindeiro disse: "Tudo dependerá do exame dessa questão em toda a sua extensão".
Quanto à provável gravação da conversa por um dos procuradores, o procurador-geral da República afirmou: "Essa questão envolve vários aspectos de leis. Talvez milhares. Não posso concluir nada prematuramente".
Brindeiro afirmou que inicialmente tomará "conhecimento sobre os fatos" para depois comentá-los, mas destacou que não caberia a ele a iniciativa de abrir investigação interna contra os procuradores responsáveis pelo vazamento da conversa com o ex-presidente do Senado.
"A competência não é do procurador-geral e sim do corregedor do Ministério Público Federal", disse.
Brindeiro também afirmou que cada procurador tem "independência e age de acordo com a sua responsabilidade".
Conforme a "IstoÉ", ACM criticou a conduta de Brindeiro em conversa com três procuradores da República na última segunda-feira. Ele teria dito que quem é nomeado sempre quer agradar a quem nomeia.
O procurador-geral foi nomeado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso e reconduzido duas vezes ao cargo.
Para ACM, Brindeiro não estaria levando adiante investigações contra o presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), para não desagradar ao Palácio do Planalto.
Brindeiro não comenta ataques de pefelista
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O procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, se recusou a comentar o vazamento para a revista "IstoÉ" do conteúdo da conversa de procuradores da República com o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e rejeitou ataque que ACM teria feito a ele.
Sobre eventuais providências que poderia tomar contra os procuradores, Brindeiro disse: "Tudo dependerá do exame dessa questão em toda a sua extensão".
Quanto à provável gravação da conversa por um dos procuradores, o procurador-geral da República afirmou: "Essa questão envolve vários aspectos de leis. Talvez milhares. Não posso concluir nada prematuramente".
Brindeiro afirmou que inicialmente tomará "conhecimento sobre os fatos" para depois comentá-los, mas destacou que não caberia a ele a iniciativa de abrir investigação interna contra os procuradores responsáveis pelo vazamento da conversa com o ex-presidente do Senado.
"A competência não é do procurador-geral e sim do corregedor do Ministério Público Federal", disse.
Brindeiro também afirmou que cada procurador tem "independência e age de acordo com a sua responsabilidade".
Conforme a "IstoÉ", ACM criticou a conduta de Brindeiro em conversa com três procuradores da República na última segunda-feira. Ele teria dito que quem é nomeado sempre quer agradar a quem nomeia.
O procurador-geral foi nomeado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso e reconduzido duas vezes ao cargo.
Para ACM, Brindeiro não estaria levando adiante investigações contra o presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), para não desagradar ao Palácio do Planalto.
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