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05/03/2001
-
03h35
da Folha de S.Paulo
O presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), disse que o relatório do Banco Central que o acusa de depositar dinheiro do Banpará (Banco do Estado do Pará) em contas bancárias da sua família quando era governador do Estado (1984-87) "sempre reaparece em momentos críticos". Ele negou a acusação.
"Essa denúncia sempre aparece na imprensa em momentos críticos. Foi assim quando fui candidato ao governo do Pará (1990), quando defendi a CPI dos Bancos (1996) e agora (após ser eleito presidente do Senado)", disse. "Se esse relatório é tão importante assim, por que nunca fui intimado? Por que nunca recebi uma cópia?", perguntou.
Questionado sobre o fato de o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, ter dito que o relatório pode ser liberado por um pedido seu, Jader disse que "não pensou sobre isso". "O importante é que, desde o início da pendenga com o ACM, em abril do ano passado, o meu sigilo bancário está à disposição da Procuradoria."
"Pelo que li nos jornais, dizem que depositei dinheiro na conta do meu filho. Só que, na época, o mais velho tinha seis anos e outro, três. É um absurdo", ironizou.
Intervenção
As investigações sobre o Banpará começaram logo após Jader deixar o governo. Em 1987, o BC interveio no Banpará e passou a investigar as irregularidades. A principal era o desvio de dinheiro de contas do Banpará para a agência do Itaú do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. O dinheiro era devolvido depois de meses, sem a correção monetária.
Em 1996, foi divulgado resultado de um primeiro inquérito, que mostra que cerca de US$ 1 milhão, em valores de hoje, foram desviados.
Segundo o relatório, parte do dinheiro foi parar na conta que Barbalho mantinha à época na agência do Itaú. O destino do resto dos recursos não foi identificado, mas o relatório levantou suspeitas contra Jader.
A segunda parte do relatório aponta familiares de Jader entre os beneficiários de US$ 10 milhões do Banpará.
Leia mais sobre a crise no governo
Jader diz que suposto depósito "sempre reaparece na imprensa"
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O presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), disse que o relatório do Banco Central que o acusa de depositar dinheiro do Banpará (Banco do Estado do Pará) em contas bancárias da sua família quando era governador do Estado (1984-87) "sempre reaparece em momentos críticos". Ele negou a acusação.
"Essa denúncia sempre aparece na imprensa em momentos críticos. Foi assim quando fui candidato ao governo do Pará (1990), quando defendi a CPI dos Bancos (1996) e agora (após ser eleito presidente do Senado)", disse. "Se esse relatório é tão importante assim, por que nunca fui intimado? Por que nunca recebi uma cópia?", perguntou.
Questionado sobre o fato de o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, ter dito que o relatório pode ser liberado por um pedido seu, Jader disse que "não pensou sobre isso". "O importante é que, desde o início da pendenga com o ACM, em abril do ano passado, o meu sigilo bancário está à disposição da Procuradoria."
"Pelo que li nos jornais, dizem que depositei dinheiro na conta do meu filho. Só que, na época, o mais velho tinha seis anos e outro, três. É um absurdo", ironizou.
Intervenção
As investigações sobre o Banpará começaram logo após Jader deixar o governo. Em 1987, o BC interveio no Banpará e passou a investigar as irregularidades. A principal era o desvio de dinheiro de contas do Banpará para a agência do Itaú do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. O dinheiro era devolvido depois de meses, sem a correção monetária.
Em 1996, foi divulgado resultado de um primeiro inquérito, que mostra que cerca de US$ 1 milhão, em valores de hoje, foram desviados.
Segundo o relatório, parte do dinheiro foi parar na conta que Barbalho mantinha à época na agência do Itaú. O destino do resto dos recursos não foi identificado, mas o relatório levantou suspeitas contra Jader.
A segunda parte do relatório aponta familiares de Jader entre os beneficiários de US$ 10 milhões do Banpará.
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