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15/03/2001
-
12h33
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
"Roupa suja se lava na CPI." Foi com essa frase que os partidos de oposição no Congresso abriram a campanha de coleta de assinaturas para a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar diversos casos de corrupção no governo federal.
Entre os casos que a oposição quer apurar estão: irregularidades no DNER (Departamento Nacional de Estradas e Rodagem), o caso Banpará (Banco do Estado do Pará), o caso Sudam (Superintendência para o Desenvolvimento da Amazônia) e o Dossiê Cayman.
O presidente da Câmara, Aécio Neves (PSDB-MG), afirmou há pouco que não vai agir politicamente no processo de criação da CPI.
"Qualquer CPI que chegue com fato determinado, cumprindo as regras regimentais, o número de assinaturas que indica sua instalação a Mesa a colocará na ordem para ser instaladas. A Mesa não tem opinião política em relação a CPIs", afirmou Aécio Neves.
A CPI da Corrupção foi proposta como mista: no Senado e na Câmara. Para sua instalação são necessárias, no mínimo, 171 assinaturas na Câmara e 27 no Senado.
O líder do PT na Câmara, Walter Pinheiro (BA), afirmou que as principais estratégias para se alcançar o número mínimo de assinaturas serão percorrer os gabinete em busca de apoio e realizar campanhas para pressionar as bases políticas dos parlamentares.
Na Câmara, a oposição conta com cerca 120 deputados e, no Senado, o bloco Oposição tem 19 parlamentares.
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) afirmou ontem que apóia a criação da CPI. O presidente do Senador, Jader Barbalho (PMDB-PA), também já deu declarações de que seria favorável a uma investigação ampla das acusações de corrupções.
O deputado José Genoino (PT-SP) prevê dificuldades para a coleta de assinaturas no Senado. "No Senado é difícil. Lá, a gente chega a 23 assinaturas com facilidade. Daí para a frente, parece que tem uma barreira de concreto", disse o deputado.
Leia mais sobre a crise no governo
Oposição lança campanha para recolher assinaturas para CPI
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da Folha Online, em Brasília
"Roupa suja se lava na CPI." Foi com essa frase que os partidos de oposição no Congresso abriram a campanha de coleta de assinaturas para a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar diversos casos de corrupção no governo federal.
Entre os casos que a oposição quer apurar estão: irregularidades no DNER (Departamento Nacional de Estradas e Rodagem), o caso Banpará (Banco do Estado do Pará), o caso Sudam (Superintendência para o Desenvolvimento da Amazônia) e o Dossiê Cayman.
O presidente da Câmara, Aécio Neves (PSDB-MG), afirmou há pouco que não vai agir politicamente no processo de criação da CPI.
"Qualquer CPI que chegue com fato determinado, cumprindo as regras regimentais, o número de assinaturas que indica sua instalação a Mesa a colocará na ordem para ser instaladas. A Mesa não tem opinião política em relação a CPIs", afirmou Aécio Neves.
A CPI da Corrupção foi proposta como mista: no Senado e na Câmara. Para sua instalação são necessárias, no mínimo, 171 assinaturas na Câmara e 27 no Senado.
O líder do PT na Câmara, Walter Pinheiro (BA), afirmou que as principais estratégias para se alcançar o número mínimo de assinaturas serão percorrer os gabinete em busca de apoio e realizar campanhas para pressionar as bases políticas dos parlamentares.
Na Câmara, a oposição conta com cerca 120 deputados e, no Senado, o bloco Oposição tem 19 parlamentares.
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) afirmou ontem que apóia a criação da CPI. O presidente do Senador, Jader Barbalho (PMDB-PA), também já deu declarações de que seria favorável a uma investigação ampla das acusações de corrupções.
O deputado José Genoino (PT-SP) prevê dificuldades para a coleta de assinaturas no Senado. "No Senado é difícil. Lá, a gente chega a 23 assinaturas com facilidade. Daí para a frente, parece que tem uma barreira de concreto", disse o deputado.
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