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21/03/2001
-
03h11
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) assinou ontem o requerimento das oposições propondo a criação de uma CPI para investigar denúncias de corrupção no governo, elevando para 21 as assinaturas de senadores (16 da oposição e 5 da base aliada). São necessárias 27 assinaturas no Senado e 171 na Câmara.
Ao contrário de ACM, o presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), continuou mantendo o suspense. Depois de ler o requerimento levado a ele pelo líder do bloco da oposição no Senado, José Eduardo Dutra (PT-SE), Jader afirmou que falta incluir "uns dois ou três" casos de irregularidades na administração pública.
"Assinarei, desde que incluam outros itens", disse Jader, sem revelar as denúncias que pretende acrescentar no requerimento.
Dutra fez uma contraproposta: que Jader assinasse o requerimento tal como foi elaborado e, depois da instalação, seria feito um aditamento.
Até as 19h30 , Jader não havia assinado o pedido. Ele disse que o
presidente FHC "compreenderá" sua eventual decisão de assinar o requerimento da CPI, embora ele tenha considerado "deslealdade" o apoio de aliados à sua criação.
Já o líder do governo no Senado, José Roberto Arruda (PSDB-DF), afirmou que a "CPI está morta" porque não haverá número suficiente de assinaturas e há um acordo entre os líderes governistas para barrar a iniciativa.
Os outros aliados que assinaram, segundo a Folha apurou, são: Pedro Simon (PMDB-RS), José Fogaça (PMDB-RS), Maguito Vilela (PMDB-GO) e Waldeck Ornélas (PFL-BA).
O requerimento das oposições propõe investigação de denúncias contra o ex-secretário-geral da Presidência da República Eduardo Jorge, de irregularidades no processo de privatização das teles e o caso Banpará, entre outros.
Na Câmara, a chamada bancada carlista não deve seguir ACM. "Não vou assinar o pedido. Pelo menos por enquanto. A CPI só se justifica quando os instrumentos ordinários de investigação se tornam ineficientes", disse José Carlos Aleluia (PFL-BA).
O deputado Paulo Magalhães (PFL-BA), sobrinho de ACM, também não assinou. "Só vou assinar se for em bloco e se o bloco decidir assinar", afirmou, referindo-se aos 18 deputados da Bahia que seguem ACM. Nos partidos aliados a FHC, a oposição conseguiu ontem a assinatura do deputado Affonso Camargo (PFL-PR).
ACM assina pedido para instaurar CPI
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O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) assinou ontem o requerimento das oposições propondo a criação de uma CPI para investigar denúncias de corrupção no governo, elevando para 21 as assinaturas de senadores (16 da oposição e 5 da base aliada). São necessárias 27 assinaturas no Senado e 171 na Câmara.
Ao contrário de ACM, o presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), continuou mantendo o suspense. Depois de ler o requerimento levado a ele pelo líder do bloco da oposição no Senado, José Eduardo Dutra (PT-SE), Jader afirmou que falta incluir "uns dois ou três" casos de irregularidades na administração pública.
"Assinarei, desde que incluam outros itens", disse Jader, sem revelar as denúncias que pretende acrescentar no requerimento.
Dutra fez uma contraproposta: que Jader assinasse o requerimento tal como foi elaborado e, depois da instalação, seria feito um aditamento.
Até as 19h30 , Jader não havia assinado o pedido. Ele disse que o
presidente FHC "compreenderá" sua eventual decisão de assinar o requerimento da CPI, embora ele tenha considerado "deslealdade" o apoio de aliados à sua criação.
Já o líder do governo no Senado, José Roberto Arruda (PSDB-DF), afirmou que a "CPI está morta" porque não haverá número suficiente de assinaturas e há um acordo entre os líderes governistas para barrar a iniciativa.
Os outros aliados que assinaram, segundo a Folha apurou, são: Pedro Simon (PMDB-RS), José Fogaça (PMDB-RS), Maguito Vilela (PMDB-GO) e Waldeck Ornélas (PFL-BA).
O requerimento das oposições propõe investigação de denúncias contra o ex-secretário-geral da Presidência da República Eduardo Jorge, de irregularidades no processo de privatização das teles e o caso Banpará, entre outros.
Na Câmara, a chamada bancada carlista não deve seguir ACM. "Não vou assinar o pedido. Pelo menos por enquanto. A CPI só se justifica quando os instrumentos ordinários de investigação se tornam ineficientes", disse José Carlos Aleluia (PFL-BA).
O deputado Paulo Magalhães (PFL-BA), sobrinho de ACM, também não assinou. "Só vou assinar se for em bloco e se o bloco decidir assinar", afirmou, referindo-se aos 18 deputados da Bahia que seguem ACM. Nos partidos aliados a FHC, a oposição conseguiu ontem a assinatura do deputado Affonso Camargo (PFL-PR).
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