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29/03/2001
-
14h40
da Folha Online
A fita com a gravação da conversa entre o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e os procuradores da República Luiz Francisco de Souza, Guilherme Schelb e Eliana Torelly foi enviada para a Polícia Federal para a realização de uma perícia. A informação é do procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro.
A perícia tem como objetivo esclarecer partes confusas da gravação, apresentadas pelo laudo do perito Ricardo Molina. A principal dúvida é a existência ou não da palavra "lista", não encontrada por Molina, mas existente na conversa, segundo o procurador Luiz Francisco de Souza.
Em depoimento colhido ontem pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, Schelb e Torelly teriam confirmado a presença da palavra no diálogo.
Segundo a versão dos procuradores e da revista "IstoÉ", ACM disse ter em mãos uma lista com os nomes dos senadores que votaram contra e a favor da cassação de Luiz Estevão, em sessão secreta realizada pela Casa. Para tanto, ACM teria violado o painel eletrônico de votação. A revista publicou a frase com a palavra e a atribui ao senador.
Um relatório entregue nesta semana por técnicos da Unicamp (Universidade de Campinas) constatou que há possibilidades de conhecimento e alteração do voto no painel eletrônico. O relatório não informa, no entanto, se houve ou não quebra do sigilo de votação.
Brindeiro informou hoje ao conselho o envio da fita à PF e disse que é preciso "conferir a autenticidade e o conteúdo" dela. Ele informou que o resultado da perícia será anexado ao inquérito administrativo da Corregedoria do Ministério Público contra o procurador Luiz Francisco de Souza, ao conselho e ao corregedor do Senado, Romeu Tuma (PFL-SP).
O procurador-geral da República quer agendar uma data para que ACM preste depoimento.
As informações são da Agência Senado.
Leia mais sobre a crise no governo
Brindeiro envia fita com gravação de ACM e procuradores à PF
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A fita com a gravação da conversa entre o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e os procuradores da República Luiz Francisco de Souza, Guilherme Schelb e Eliana Torelly foi enviada para a Polícia Federal para a realização de uma perícia. A informação é do procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro.
A perícia tem como objetivo esclarecer partes confusas da gravação, apresentadas pelo laudo do perito Ricardo Molina. A principal dúvida é a existência ou não da palavra "lista", não encontrada por Molina, mas existente na conversa, segundo o procurador Luiz Francisco de Souza.
Em depoimento colhido ontem pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, Schelb e Torelly teriam confirmado a presença da palavra no diálogo.
Segundo a versão dos procuradores e da revista "IstoÉ", ACM disse ter em mãos uma lista com os nomes dos senadores que votaram contra e a favor da cassação de Luiz Estevão, em sessão secreta realizada pela Casa. Para tanto, ACM teria violado o painel eletrônico de votação. A revista publicou a frase com a palavra e a atribui ao senador.
Um relatório entregue nesta semana por técnicos da Unicamp (Universidade de Campinas) constatou que há possibilidades de conhecimento e alteração do voto no painel eletrônico. O relatório não informa, no entanto, se houve ou não quebra do sigilo de votação.
Brindeiro informou hoje ao conselho o envio da fita à PF e disse que é preciso "conferir a autenticidade e o conteúdo" dela. Ele informou que o resultado da perícia será anexado ao inquérito administrativo da Corregedoria do Ministério Público contra o procurador Luiz Francisco de Souza, ao conselho e ao corregedor do Senado, Romeu Tuma (PFL-SP).
O procurador-geral da República quer agendar uma data para que ACM preste depoimento.
As informações são da Agência Senado.
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