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05/04/2001
-
03h48
da Agência Folha, em Maceió
O interventor da Sudam (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia), José Diogo Cyrillo, demitiu ontem quatro diretores aliados do presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA). Os atos serão publicados no "Diário Oficial" da União de hoje.
As demissões representam o início da mudança que Cyrillo vem prometendo fazer na Sudam, desde que assumiu no dia 21.
Os demitidos foram procurados por telefone na noite de ontem pela reportagem para comentar o caso. Até a conclusão desta edição, eles não foram localizados.
Entre eles está o diretor do Departamento de Desenvolvimento Local, Paulo Sérgio Bastos Andrade, que liberou R$ 11,2 milhões em convênios para prefeituras no período eleitoral de 2000, o que é proibido pela lei eleitoral.
O caso foi divulgado pela Folha no dia 22. Entre as prefeituras beneficiadas, 18 eram do Pará, base eleitoral de Jader.
Andrade ocupava o cargo desde 1997, nomeado pelo ex-superintendende José
Artur Guedes Tourinho, indicado por Jader.
Os quatro exonerados são citados no relatório da comissão especial
nomeada pelo Ministério da Integração Nacional como integrantes do grupo de 40 servidores supostamente envolvidos em uma fraude de R$ 108,6 milhões.
O assessor especial Luiz Fernando Pessoa de Andrade também foi exonerado. Ele foi chefe de gabinete dos ex-superintendentes Maurício Vasconcelos e Hugo Almeida, substitutos de Tourinho e ligados politicamente a Jader.
Funcionária de carreira da Sudam, Janete Bordalo estava na diretoria de Planejamento e Orçamento. Seu marido seria dono do escritório de lobby, em Belém, para liberação de verba do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia.
Janete e o 4º exonerado, Camilo Athayde, diretor do DAI (Departamento de Administração de Incentivos), segundo a Sudam, poderiam estar aposentados.
Os interventores avaliam que o rombo com a má aplicação dos incentivos fiscais já passa dos R$ 371,6 milhões, como divulgou a Folha na segunda-
feira.
(ARI CIPOLA)
Quatro aliados de Jader são demitidos da Sudam
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O interventor da Sudam (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia), José Diogo Cyrillo, demitiu ontem quatro diretores aliados do presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA). Os atos serão publicados no "Diário Oficial" da União de hoje.
As demissões representam o início da mudança que Cyrillo vem prometendo fazer na Sudam, desde que assumiu no dia 21.
Os demitidos foram procurados por telefone na noite de ontem pela reportagem para comentar o caso. Até a conclusão desta edição, eles não foram localizados.
Entre eles está o diretor do Departamento de Desenvolvimento Local, Paulo Sérgio Bastos Andrade, que liberou R$ 11,2 milhões em convênios para prefeituras no período eleitoral de 2000, o que é proibido pela lei eleitoral.
O caso foi divulgado pela Folha no dia 22. Entre as prefeituras beneficiadas, 18 eram do Pará, base eleitoral de Jader.
Andrade ocupava o cargo desde 1997, nomeado pelo ex-superintendende José
Artur Guedes Tourinho, indicado por Jader.
Os quatro exonerados são citados no relatório da comissão especial
nomeada pelo Ministério da Integração Nacional como integrantes do grupo de 40 servidores supostamente envolvidos em uma fraude de R$ 108,6 milhões.
O assessor especial Luiz Fernando Pessoa de Andrade também foi exonerado. Ele foi chefe de gabinete dos ex-superintendentes Maurício Vasconcelos e Hugo Almeida, substitutos de Tourinho e ligados politicamente a Jader.
Funcionária de carreira da Sudam, Janete Bordalo estava na diretoria de Planejamento e Orçamento. Seu marido seria dono do escritório de lobby, em Belém, para liberação de verba do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia.
Janete e o 4º exonerado, Camilo Athayde, diretor do DAI (Departamento de Administração de Incentivos), segundo a Sudam, poderiam estar aposentados.
Os interventores avaliam que o rombo com a má aplicação dos incentivos fiscais já passa dos R$ 371,6 milhões, como divulgou a Folha na segunda-
feira.
(ARI CIPOLA)
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