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19/05/2001
-
16h49
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O procurador Guilherme Schelb, do Ministério Público Federal em Brasília, abrirá processo para investigar se o ex-presidente do Banco Central Chico Lopes praticou tráfico de influência e vendeu informações privilegiadas à iniciativa privada.
Schelb pedirá a quebra do sigilo telefônico dos supostos envolvidos no esquema: Lopes, o consultor Luiz Augusto Bragança, o economista Rubem Novaes e o Banco Pactual.
Existem duas ações em curso no Ministério Público Federal sobre o socorro de R$ 1,6 bilhão aos bancos Marka e FonteCindam por ocasião da desvalorização cambial, em janeiro de 1999.
"Agora há um fato novo que precisamos investigar", declarou Schelb. Sobre o suposto conhecimento do caso pelo ministro da Fazenda, Pedro Malan, e pelo ex-ministro Clovis Carvalho (Casa Civil), Schelb disse que se trata de ampliar a investigação na ação por improbidade em Brasília.
"A reportagem da 'Veja' sugere que eles tinham conhecimento. Se soubessem da venda de informação privilegiada ou do socorro irregular aos bancos Marka e FonteCindam, antes ou depois do acontecido, deveriam ter encaminhado os fatos para serem apurados."
No Rio, os procuradores devem convocar outras testemunhas e tomar novos depoimentos das que já haviam se apresentado, como o consultor Bragança. O banco Pactual deverá integrar a ação criminal, se as denúncias da revista "Veja" se confirmarem.
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Schelb pedirá a quebra do sigilo telefônico dos supostos envolvidos no esquema: Lopes, o consultor Luiz Augusto Bragança, o economista Rubem Novaes e o Banco Pactual.
Existem duas ações em curso no Ministério Público Federal sobre o socorro de R$ 1,6 bilhão aos bancos Marka e FonteCindam por ocasião da desvalorização cambial, em janeiro de 1999.
"Agora há um fato novo que precisamos investigar", declarou Schelb. Sobre o suposto conhecimento do caso pelo ministro da Fazenda, Pedro Malan, e pelo ex-ministro Clovis Carvalho (Casa Civil), Schelb disse que se trata de ampliar a investigação na ação por improbidade em Brasília.
"A reportagem da 'Veja' sugere que eles tinham conhecimento. Se soubessem da venda de informação privilegiada ou do socorro irregular aos bancos Marka e FonteCindam, antes ou depois do acontecido, deveriam ter encaminhado os fatos para serem apurados."
No Rio, os procuradores devem convocar outras testemunhas e tomar novos depoimentos das que já haviam se apresentado, como o consultor Bragança. O banco Pactual deverá integrar a ação criminal, se as denúncias da revista "Veja" se confirmarem.
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