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04/12/2001
-
07h36
da Folha de S.Paulo
Em 92, o TRT-SP iniciou licitação para construir o Fórum Trabalhista de São Paulo. A construtora Incal venceu a licitação. Em junho do mesmo ano, auditoria do Tribunal de Contas da União recomendou a anulação da licitação.
Em 98, o Ministério Público apontou que só 64% da obra fora construída, com 98% dos recursos liberados. A obra foi abandonada naquele ano, após consumir R$ 234,5 milhões, dos quais R$ 169,5 milhões foram desviados pelo esquema de corrupção liderado pelo juiz aposentado Nicolau dos Santos Neto, que está preso.
No ano passado, foi formada uma comissão para definir o destino da obra.
Ela determinou que o fórum deveria ser concluído, a um preço entre R$ 31,5 milhões e R$ 38,5 milhões.
Em dezembro, a Caixa Econômica Federal anunciou um acordo com o TRT: a CEF seria a responsável pelo término da obra em troca dos depósitos judiciais determinados pelo TRT. Só no ano passado, esses valores atingiram R$ 1,754 bilhão apenas na capital.
Em maio deste ano, o Banco Central emitiu parecer contrário ao acordo. O BC era a favor de que os depósitos fossem feitos no Banco do Brasil.
Leia mais no especial TRT-SP
Obra do TRT-SP começou em 92 e já consumiu R$ 234,5 milhões
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Em 92, o TRT-SP iniciou licitação para construir o Fórum Trabalhista de São Paulo. A construtora Incal venceu a licitação. Em junho do mesmo ano, auditoria do Tribunal de Contas da União recomendou a anulação da licitação.
Em 98, o Ministério Público apontou que só 64% da obra fora construída, com 98% dos recursos liberados. A obra foi abandonada naquele ano, após consumir R$ 234,5 milhões, dos quais R$ 169,5 milhões foram desviados pelo esquema de corrupção liderado pelo juiz aposentado Nicolau dos Santos Neto, que está preso.
No ano passado, foi formada uma comissão para definir o destino da obra.
Ela determinou que o fórum deveria ser concluído, a um preço entre R$ 31,5 milhões e R$ 38,5 milhões.
Em dezembro, a Caixa Econômica Federal anunciou um acordo com o TRT: a CEF seria a responsável pelo término da obra em troca dos depósitos judiciais determinados pelo TRT. Só no ano passado, esses valores atingiram R$ 1,754 bilhão apenas na capital.
Em maio deste ano, o Banco Central emitiu parecer contrário ao acordo. O BC era a favor de que os depósitos fossem feitos no Banco do Brasil.
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