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22/12/2001 - 18h08

FHC conclui 3º ano do segundo mandato com avaliação estável

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da Folha Online
da Folha de S. Paulo

O presidente Fernando Henrique Cardoso conclui o terceiro ano do seu segundo mandato com uma avaliação estável há três meses, segundo o Datafolha. Pesquisa realizada entre 12 e 14 de dezembro com 12.125 pessoas em 353 municípios de todo o país revela que 40% acham seu governo regular, 35% o reprovam e 24% aprovam.

Os dados são quase idênticos aos obtidos em pesquisa realizada em dezembro do ano passado, quando FHC era igualmente aprovado por 24% e reprovado por 35%; 39% consideravam seu desempenho regular e 2% não tinham opinião sobre o assunto.

Os brasileiros atribuem ao presidente uma média de 4,9, pouco acima da nota atribuída em novembro passado, de 4,8. Para 18%, FHC merece nota zero; 19% atribuem a ele nota cinco e 8% acham que ele merece nota dez.

Sua maior aprovação foi observada em cidades localizadas no interior do país, onde 28% consideram seu desempenho ótimo ou bom, do que nas regiões metropolitanas, onde ele é considerado ruim ou péssimo por 42%.

De acordo com o Datafolha, a reprovação ao presidente fica acima da média em sete das nove capitais nas quais foi realizada a pesquisa e para as quais é possível fazer uma leitura estatística segura dos resultados.

A taxa dos brasileiros que consideram ruim ou péssimo o desempenho do presidente atinge 52% em São Luís, 50% no Rio de Janeiro, 49% em Salvador, 46% em Fortaleza e 42% em Belo Horizonte.

Em São Paulo e no Recife a reprovação ao presidente é de 41%. Em Porto Alegre, a aprovação fica abaixo (20%) e a reprovação dentro da média (37%). A aprovação ao presidente só fica ligeiramente acima da média em Curitiba (27%).

Pior e melhor

Em junho de 2001, FHC teve sua pior avaliação, quando teve início o programa de racionamento de energia elétrica no país e os brasileiros tiveram que reduzir seu consumo de eletricidade em 20%. Foi quando 42% consideravam ruim ou péssimo desempenho de Fernando Henrique Cardoso -taxa 12 pontos superior à registrada em março.

Em setembro, a reprovação a Fernando Henrique Cardoso caiu para 36%, enquanto a aprovação cresceu três pontos, passando a 22%.

A partir daí, a avaliação do presidente se tornou estável: em novembro a taxa de reprovação continuou igual e a de aprovação oscilou para 24%, percentual idêntico ao obtido hoje.

Nos seus dois mandatos, a melhor taxa de ótimo ou bom obtida por FHC foi 47% em dezembro de 1996.

Na época, comprava-se US$ 1 com R$ 1,06. O brasileiro viajava tanto que o chamado déficit de turismo externo saltou de US$ 799 milhões, antes do Plano Real, para US$ 3,8 bilhões naquele ano.

Leia mais:
  • Entenda como foi feita a pesquisa de avaliação de FHC

  • Sobe desempenho do Real; educação e saúde são melhores avaliadas

  • Melhora a avaliação do Congresso Nacional, informa Datafolha


  • Consulte também:
  • A pesquisa completa do Datafolha

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