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26/02/2002 - 15h43

Pimenta da Veiga deixa ministério, mas diz que não é candidato

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RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília

O ministro Pimenta da Veiga (Comunicações) anunciou há pouco que deixará o cargo no próximo dia 5 de abril, data limite dada pela Justiça Eleitoral para a desincompatibilização dos candidatos que ocupam cargos públicos nas eleições de outubro.

Ele afirmou, no entanto, que não irá disputar nenhum cargo. "Vou retomar minha vaga na Câmara dos Deputados e cumprir meu mandato até 31 de dezembro", disse o ministro.

Veiga disse que não há nada acertado sobre a possibilidade de ser o coordenador da campanha à Presidência da República do pré-candidato do PSDB, José Serra. "Fiquei de ter uma conversa com ele [Serra] esta semana para avaliar esta possibilidade. Se for convidado, vou estudar", disse o ministro.

Ao anunciar sua saída da pasta, Pimenta da Veiga fez um pequeno balanço de suas realizações frente ao ministério. Na área de telecomunicações, ele lembrou os números do setor que atingiram este mês 50 milhões de telefones fixos no país, mais de 30 milhões de celulares e 1,4 milhão de telefones públicos.

No setor postal, o ministro destacou o fato de que, pela primeira vez no país, os Correios chegaram a todos os municípios. Ainda na área postal, Pimenta da Veiga lembrou que este ano serão instaladas as primeiras 1.000 agências postais bancárias.

No setor de rádiodifusão, ele destacou a agilização dos processos licitatórios pelos quais mais de 2.000 geradores foram ofertados, além de serem autorizados o funcionamento de 1.000 rádios comunitárias.

"O país está organizado e em condições de iniciar um ciclo de desenvolvimento sustentável", afirmou.

Pimenta da Veiga disse que vai aguardar a chegada do presidente Fernando Henrique Cardos amanhã para comunicar a ele sua decisão. "Se ele estiver de acordo, vou deixar o ministério junto com os demais ministros quando eles se desincompatibilizarem. Deixo o Ministério das Comunicações com uma grande vontade de ter acertado", disse o ministro.

Ele disse que irá se dedicar integralmente nas próximas semanas ao Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações), já aprovado no Congresso, mas que aguarda decisão judicial para ser regulamentado.

Leia mais no especial Eleições 2002

 

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