Publicidade
Publicidade
12/03/2002
-
17h36
FÁBIO PORTELA
da Folha Online
Cinco partidos de oposição (PT, PPS, PSB, PL e PC do B) entraram hoje no Supremo Tribunal Federal com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra a decisão da Justiça Eleitoral que limitou as coligações partidárias nos Estados.
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) havia decidido que os partidos não poderiam formar chapas estaduais diferentes da coligação nacional, ou seja: se dois partidos são adversários na disputa pela Presidência da República, não podem ser aliados nos pleitos estaduais.
A decisão causou muita reclamação por parte dos partidos políticos, principalmente os de oposição. A maior crítica feita ao TSE é de que a decisão do tribunal acabou gerando uma mudança nas "regras do jogo" às vésperas da eleição.
Os partidos de oposição já haviam anunciado que tentariam derrubar a decisão do TSE, e hoje deram o primeiro passo neste sentido.
Como a ação foi entregue no STF com pedido de liminar, o texto deverá ser apreciada com urgência pelo plenário do Supremo. Nesta caso, um único juiz não pode determinar a suspensão da decisão do TSE, apenas o plenário do tribunal tem esse poder.
Caso o Supremo aceite a argumentação dos partidos, cairá a decisão que vincula as coligações estaduais à nacional, sem possibilidade de novos recursos. Caso o STF ratifique a decisão, não restará alternativas jurídicas à oposição.
Partidos vão ao STF contra a verticalização das coligações
Publicidade
da Folha Online
Cinco partidos de oposição (PT, PPS, PSB, PL e PC do B) entraram hoje no Supremo Tribunal Federal com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra a decisão da Justiça Eleitoral que limitou as coligações partidárias nos Estados.
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) havia decidido que os partidos não poderiam formar chapas estaduais diferentes da coligação nacional, ou seja: se dois partidos são adversários na disputa pela Presidência da República, não podem ser aliados nos pleitos estaduais.
A decisão causou muita reclamação por parte dos partidos políticos, principalmente os de oposição. A maior crítica feita ao TSE é de que a decisão do tribunal acabou gerando uma mudança nas "regras do jogo" às vésperas da eleição.
Os partidos de oposição já haviam anunciado que tentariam derrubar a decisão do TSE, e hoje deram o primeiro passo neste sentido.
Como a ação foi entregue no STF com pedido de liminar, o texto deverá ser apreciada com urgência pelo plenário do Supremo. Nesta caso, um único juiz não pode determinar a suspensão da decisão do TSE, apenas o plenário do tribunal tem esse poder.
Caso o Supremo aceite a argumentação dos partidos, cairá a decisão que vincula as coligações estaduais à nacional, sem possibilidade de novos recursos. Caso o STF ratifique a decisão, não restará alternativas jurídicas à oposição.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice