Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
26/07/2002 - 16h53

Risco Brasil rompe barreira dos 2.000 pontos e dispara 8%

Publicidade

da Folha Online

O risco Brasil superou pela primeira vez a barreira dos 2.000 pontos. Sobe 8,2% e atinge a máxima de 2.002 pontos. Ontem, o indicador, medido pelo banco JP Morgan, havia fechado a 1.849 pontos.

Um operador da Bovespa afirma que o mercado se decepcionou com a entrevista do ministro Pedro Malan (Fazenda) em Brasília. Alguns analistas esperavam o anúncio de medidas para conter o dólar.

O nível de risco-país mostra a confiança -ou a falta dela- que os investidores internacionais têm em que um país vá honrar suas dívidas. Quanto mais alto ele for, maior será a percepção de que ele poderá dar calote. E, quanto maior a percepção de calote, maiores os juros que ele terá de oferecer para convencer os investidores a comprarem seus títulos -é um prêmio pelo risco.

Para o diretor de mercados emergentes da corretora López León, Felipe Brandão, o risco Brasil só deverá recuar quando houver uma definição do quadro político, uma melhora dos mercados internacionais e a volta das captações de recursos no exterior pelas empresas e bancos brasileiros a taxas menores.

"O Brasil tem uma elevada necessidade de captação no mercado internacional de crédito para a rolagem de dívidas. Enquanto esse mercado estiver fechado para o país, o risco-país ficará elevado", diz.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página