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15/10/2002
-
13h37
da Folha Online
O governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição em São Paulo, fechou hoje o apoio da maior parte dos deputados eleitos pelo PSB paulista na eleição do último dia 6.
O apoio veio rachado, já que parte importante do partido declarou apoio ao candidato do PT ao cargo, José Genoino. Ontem, a Executiva Nacional do PSB divulgou nota oficial declarando inválida a decisão da seção estadual do partido de apoiar a candidatura de Alckmin para o governo de São Paulo.
Alckmin garantiu a adesão de quatro dos cinco deputados estaduais eleitos _Waldir Agnello, Waldomiro Lopes, Vinícius Camarinha e Orlando Morando e de dois dos cinco deputados federais eleitos: Gilberto Nascimento e Jeferson Campos.
Márcio França, presidente estadual do PSB, tentou oficializar o apoio, mas foi desautorizado ontem pelo presidente nacional da legenda, Miguel Arraes, que já fechou apoio ao candidato petista, Luiz Inácio Lula da Silva, na eleição presidencial.
"Nós não estamos nos coligando com o PSDB, estamos apenas declarando apoio, entre os dois candidatos, àquele que achamos mais competente para governar São Paulo", disse França.
O nome mais conhecido do PSB paulista, no entanto, a deputada federal Luiza Erundina, já declarou publicamente que está apenas esperando Genoino definir sua agenda para fazer campanha com o petista.
Alckmin disse hoje que não se incomoda com o fato de o apoio ter sido esvaziado pela decisão de Arraes.
"Eu defendo a autonomia dos Estado. Acho que quem vive no Estado sabe qual caminho deve seguir. De qualquer forma, estamos recebendo uma manifestação sincera e amplamente majoritária do PSB paulista", disse Alckmin.
Maluf
Sobre as negociações com o PPB de Paulo Maluf, candidato derrotado ao governo paulista, Alckmin disse que não iria fazer comentários sobre algo que está ainda indefinido, mas repetiu, como tem feito nos últimos dias, que pretende buscar os votos dos eleitores de todos candidatos derrotados.
Em relação a uma eventual declaração de voto de Maluf, o governador disse que isso não iria deixá-lo constrangido. "Quem quiser declarar apoio, eu aceito", disse Alckmin.
Veja também o especial Eleições 2002
Alckmin recebe apoio da maioria do PSB em São Paulo
FÁBIO PORTELAda Folha Online
O governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição em São Paulo, fechou hoje o apoio da maior parte dos deputados eleitos pelo PSB paulista na eleição do último dia 6.
O apoio veio rachado, já que parte importante do partido declarou apoio ao candidato do PT ao cargo, José Genoino. Ontem, a Executiva Nacional do PSB divulgou nota oficial declarando inválida a decisão da seção estadual do partido de apoiar a candidatura de Alckmin para o governo de São Paulo.
Alckmin garantiu a adesão de quatro dos cinco deputados estaduais eleitos _Waldir Agnello, Waldomiro Lopes, Vinícius Camarinha e Orlando Morando e de dois dos cinco deputados federais eleitos: Gilberto Nascimento e Jeferson Campos.
Márcio França, presidente estadual do PSB, tentou oficializar o apoio, mas foi desautorizado ontem pelo presidente nacional da legenda, Miguel Arraes, que já fechou apoio ao candidato petista, Luiz Inácio Lula da Silva, na eleição presidencial.
"Nós não estamos nos coligando com o PSDB, estamos apenas declarando apoio, entre os dois candidatos, àquele que achamos mais competente para governar São Paulo", disse França.
O nome mais conhecido do PSB paulista, no entanto, a deputada federal Luiza Erundina, já declarou publicamente que está apenas esperando Genoino definir sua agenda para fazer campanha com o petista.
Alckmin disse hoje que não se incomoda com o fato de o apoio ter sido esvaziado pela decisão de Arraes.
"Eu defendo a autonomia dos Estado. Acho que quem vive no Estado sabe qual caminho deve seguir. De qualquer forma, estamos recebendo uma manifestação sincera e amplamente majoritária do PSB paulista", disse Alckmin.
Maluf
Sobre as negociações com o PPB de Paulo Maluf, candidato derrotado ao governo paulista, Alckmin disse que não iria fazer comentários sobre algo que está ainda indefinido, mas repetiu, como tem feito nos últimos dias, que pretende buscar os votos dos eleitores de todos candidatos derrotados.
Em relação a uma eventual declaração de voto de Maluf, o governador disse que isso não iria deixá-lo constrangido. "Quem quiser declarar apoio, eu aceito", disse Alckmin.
Veja também o especial Eleições 2002
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