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26/11/2002
-
13h18
da Folha Online
Em um discurso aos principais líderes sindicais do país, o senador eleito Aloizio Mercadante (PT-SP) defendeu a unidade do sindicalismo nacional.
Mercadante iniciou seu discurso, de pouco mais de cinco minutos [tempo reservado para cada expositor se manifestar], relembrando a Conclat (Conferência Nacional das Classes Trabalhadoras, realizada em 1981), na qual, segundo ele, "os sindicatos entraram unidos e saíram divididos".
O senador classificou o encontro de hoje como uma segunda oportunidade de recompor a unidade sindical para aprovar reformas.
"Não será uma tarefa fácil, especialmente neste momento econômico. Se não bastasse crescer pouco, o país se endividou. Nós somos prisioneiros de um movimento especulativo que vai tirando dinheiro do Orçamento e inibindo a política social do país", disse.
"Além disso, a margem de manobra é pequena, a margem para errar é menor ainda e as expectativas sobre o novo governo são muito grandes", concluiu.
Em seguida, sob fortes aplausos do público, Mercadante, uma das principais vozes do futuro governo, criticou o atual momento de desagregação do sindicalismo brasileiro. "Hoje, mais da metade dos trabalhadores não tem carteira assinada, não tem sindicato nem condições de negociar seus interesses porque está submetida à economia informal. Será que, num momento como esse, o movimento sindical tem o direito se dividir?"
Mercadante terminou seu discurso dizendo que hoje era uma data de reflexão e agradeceu à CUT, da qual foi assessor, dizendo que as portas de seu gabinete no Congresso "estarão abertas para se diminuir as diferenças e construir a unidade do sindicalismo".
Veja também o especial Governo Lula
Mercadante defende unidade do movimento sindical no país
SILVIO NAVARROda Folha Online
Em um discurso aos principais líderes sindicais do país, o senador eleito Aloizio Mercadante (PT-SP) defendeu a unidade do sindicalismo nacional.
Mercadante iniciou seu discurso, de pouco mais de cinco minutos [tempo reservado para cada expositor se manifestar], relembrando a Conclat (Conferência Nacional das Classes Trabalhadoras, realizada em 1981), na qual, segundo ele, "os sindicatos entraram unidos e saíram divididos".
O senador classificou o encontro de hoje como uma segunda oportunidade de recompor a unidade sindical para aprovar reformas.
"Não será uma tarefa fácil, especialmente neste momento econômico. Se não bastasse crescer pouco, o país se endividou. Nós somos prisioneiros de um movimento especulativo que vai tirando dinheiro do Orçamento e inibindo a política social do país", disse.
"Além disso, a margem de manobra é pequena, a margem para errar é menor ainda e as expectativas sobre o novo governo são muito grandes", concluiu.
Em seguida, sob fortes aplausos do público, Mercadante, uma das principais vozes do futuro governo, criticou o atual momento de desagregação do sindicalismo brasileiro. "Hoje, mais da metade dos trabalhadores não tem carteira assinada, não tem sindicato nem condições de negociar seus interesses porque está submetida à economia informal. Será que, num momento como esse, o movimento sindical tem o direito se dividir?"
Mercadante terminou seu discurso dizendo que hoje era uma data de reflexão e agradeceu à CUT, da qual foi assessor, dizendo que as portas de seu gabinete no Congresso "estarão abertas para se diminuir as diferenças e construir a unidade do sindicalismo".
Veja também o especial Governo Lula
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