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03/12/2002
-
15h31
Ao contrário do discurso que fez em solo argentino, priorizando temas político econômicos e o Mercosul, o pronunciamento que o futuro presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fará no Chile, nesta tarde, trata de questões sociais. O texto foi divulgado antes pela assessoria do petista.
Depois de cerca de 50 minutos de reunião com o chefe de Estado chileno Ricardo Lagos, no palácio de La Moneda, em Santiago, Lula reafirmou sua predisposição em combater a desigualdade e a fome no país.
"Não há democracia política que resista a tão dramática diferença social", afirmou o presidente. "O Brasil não pode continuar sendo uma das dez maiores economias do mundo e, ao mesmo tempo, ter dezenas de milhões de brasileiros passando fome", completou.
O discurso do petista, focado nas questões sociais, agradou ao presidente chileno, do partido socialista, que declarou "ver tarefas comuns aos dois países e que eles caminharão juntos".
"Há a necessidade de dar ao processo de globalização um rosto mais humano, regras mais claras. Nesse sentido parecem importantes seus projetos para fortalecer o Mercosul", disse Lagos, que apontou com grande desafio da gestão de Lula a articulação do crescimento com justiça social.
Assim como fizera ontem, na capital argentina, Lula fez questão de retribuir a recepção chilena, fazendo um agradecimento ao país anfitrião não só a sua estada mas acolhida que deu a milhares de refugiados brasileiros durante os governos Eduardo Frei e Salvador Allende.
"Aqui em Santiago, em Concepción, e por todo vosso país, milhares de brasileiros, muitos dos quais são hoje militantes e dirigentes do meu partido, puderam compreender perfeitamente o verso do hino nacional que apresenta o Chile como 'asilo contra a opressão'", disse. "Estou seguro de que a cooperação, cada vez mais estreita, entre o Chile e o Brasil será fecunda para nosso continente."
Veja também o especial Governo Lula
No Chile, Lula foca discurso em questões sociais
da Folha OnlineAo contrário do discurso que fez em solo argentino, priorizando temas político econômicos e o Mercosul, o pronunciamento que o futuro presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fará no Chile, nesta tarde, trata de questões sociais. O texto foi divulgado antes pela assessoria do petista.
Depois de cerca de 50 minutos de reunião com o chefe de Estado chileno Ricardo Lagos, no palácio de La Moneda, em Santiago, Lula reafirmou sua predisposição em combater a desigualdade e a fome no país.
"Não há democracia política que resista a tão dramática diferença social", afirmou o presidente. "O Brasil não pode continuar sendo uma das dez maiores economias do mundo e, ao mesmo tempo, ter dezenas de milhões de brasileiros passando fome", completou.
O discurso do petista, focado nas questões sociais, agradou ao presidente chileno, do partido socialista, que declarou "ver tarefas comuns aos dois países e que eles caminharão juntos".
"Há a necessidade de dar ao processo de globalização um rosto mais humano, regras mais claras. Nesse sentido parecem importantes seus projetos para fortalecer o Mercosul", disse Lagos, que apontou com grande desafio da gestão de Lula a articulação do crescimento com justiça social.
Assim como fizera ontem, na capital argentina, Lula fez questão de retribuir a recepção chilena, fazendo um agradecimento ao país anfitrião não só a sua estada mas acolhida que deu a milhares de refugiados brasileiros durante os governos Eduardo Frei e Salvador Allende.
"Aqui em Santiago, em Concepción, e por todo vosso país, milhares de brasileiros, muitos dos quais são hoje militantes e dirigentes do meu partido, puderam compreender perfeitamente o verso do hino nacional que apresenta o Chile como 'asilo contra a opressão'", disse. "Estou seguro de que a cooperação, cada vez mais estreita, entre o Chile e o Brasil será fecunda para nosso continente."
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