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05/12/2002
-
16h44
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O candidato derrotado pelo PPS à Presidência da República, Ciro Gomes, pode ser nomeado ministro da Integração Nacional no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O cargo é ocupado hoje por Luciano Barbosa.
Antes de ser cotado para a Integração Nacional, o nome de Ciro chegou a ser cogitado para a Previdência Social. O FolhaNews apurou que a primeira escolha de Lula para a Previdência seria a do coordenador-adjunto da equipe de transição, Luiz Gushiken.
No entanto, Gushiken teria recusado o cargo por motivos de saúde. Mesmo sem assumir a Previdência, cabe a Gushiken indicar um nome para a pasta. Apesar de o PPS querer o ministério, Gushiken não esconde as divergências com Ciro sobre o destino da Previdência.
Como entre os critérios de escolha da sua equipe Lula utiliza a confiança e afinidade partidária, a decisão de Gushiken pesou mais que a vontade do PPS e o seu indicado, o deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP) já é dado como certo para assumir a Previdência.
Os petistas querem deixar bem claro que a Integração Nacional não é um cargo de "compensação" que será dado para pagar a conta do apoio político dado pelo PPS. "A Integração é uma pasta muito importante. Caberá à Integração reestruturar toda a organização da Sudam e Sudene", diz dirigente do PT.
Além de Ciro, os petistas já dão como certa as nomeações de Celso Amorim (Relações Exteriores), Antoninho Marmo Trevisan (Planejamento), Benedidata da Silva (Ação Social), Luís Eduardo Greenhalgh (Reforma Agrária), Márcio Thomaz Bastos (Justiça), Cristovam Biarque (Educação), Ricardo Berzoini (Previdência) e Jaques Wagner (Trabalho), Aldo Rebelo (Esportes) e Marina Silva (Meio Ambiente).
Além destes nomes, existem as nomeações óbvias dos nomes fortes do PT, que compuseram o núcleo da campanha de Lula e continuarão com o petista em seu governo. São José Dirceu (Casa Civil), Antônio Palocci (Fazenda), Luiz Dulci (Secretaria-Geral) e Luiz Gushiken (Secretaria de Comunicação).
A maior curiosidade do mercado, no entanto, nenhum petista se atreve a comentar. ''Os nomes do Banco Central somente o Palocci e o Lula podem falar'', disse o deputado federal José Genoino (PT-SP), derrotado nas eleições para o governo de São Paulo.
Genoino não admitiu que ficará com a presidência do PT com a saída de Dirceu. Genoino chegou até a criticar os políticos derrotados que querem cargos no governo petista. "Política não é cargo de confiança. O Lula não tem de recompensar político nenhum. Ele tem de recompensar o país."
Veja também o especial Governo Lula
Ciro Gomes pode assumir Integração Nacional em governo Lula
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da Folha Online
O candidato derrotado pelo PPS à Presidência da República, Ciro Gomes, pode ser nomeado ministro da Integração Nacional no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O cargo é ocupado hoje por Luciano Barbosa.
Antes de ser cotado para a Integração Nacional, o nome de Ciro chegou a ser cogitado para a Previdência Social. O FolhaNews apurou que a primeira escolha de Lula para a Previdência seria a do coordenador-adjunto da equipe de transição, Luiz Gushiken.
No entanto, Gushiken teria recusado o cargo por motivos de saúde. Mesmo sem assumir a Previdência, cabe a Gushiken indicar um nome para a pasta. Apesar de o PPS querer o ministério, Gushiken não esconde as divergências com Ciro sobre o destino da Previdência.
Como entre os critérios de escolha da sua equipe Lula utiliza a confiança e afinidade partidária, a decisão de Gushiken pesou mais que a vontade do PPS e o seu indicado, o deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP) já é dado como certo para assumir a Previdência.
Os petistas querem deixar bem claro que a Integração Nacional não é um cargo de "compensação" que será dado para pagar a conta do apoio político dado pelo PPS. "A Integração é uma pasta muito importante. Caberá à Integração reestruturar toda a organização da Sudam e Sudene", diz dirigente do PT.
Além de Ciro, os petistas já dão como certa as nomeações de Celso Amorim (Relações Exteriores), Antoninho Marmo Trevisan (Planejamento), Benedidata da Silva (Ação Social), Luís Eduardo Greenhalgh (Reforma Agrária), Márcio Thomaz Bastos (Justiça), Cristovam Biarque (Educação), Ricardo Berzoini (Previdência) e Jaques Wagner (Trabalho), Aldo Rebelo (Esportes) e Marina Silva (Meio Ambiente).
Além destes nomes, existem as nomeações óbvias dos nomes fortes do PT, que compuseram o núcleo da campanha de Lula e continuarão com o petista em seu governo. São José Dirceu (Casa Civil), Antônio Palocci (Fazenda), Luiz Dulci (Secretaria-Geral) e Luiz Gushiken (Secretaria de Comunicação).
A maior curiosidade do mercado, no entanto, nenhum petista se atreve a comentar. ''Os nomes do Banco Central somente o Palocci e o Lula podem falar'', disse o deputado federal José Genoino (PT-SP), derrotado nas eleições para o governo de São Paulo.
Genoino não admitiu que ficará com a presidência do PT com a saída de Dirceu. Genoino chegou até a criticar os políticos derrotados que querem cargos no governo petista. "Política não é cargo de confiança. O Lula não tem de recompensar político nenhum. Ele tem de recompensar o país."
Veja também o especial Governo Lula
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