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18/02/2003 - 18h58

PTB rejeita instalação da CPI do grampo, diz líder

FABIANA FUTEMA
da Folha Online

O líder do PTB na Câmara, o deputado Roberto Jefferson (RJ), disse hoje que os parlamentares do partido não estão autorizados a assinar o requerimento que pede a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o caso do grampo ilegal na Bahia. Para Jefferson, o caso se transformaria na "CPI do salão de beleza".

"Uma CPI dessa é desnecessária nesse momento. Seria tanta vaidade em jogo. Se transformaria numa CPI do salão de beleza. É só fofoca, assunto de ex-amante", disse o líder do PTB, referindo-se a Adriana Barreto, ex-amiga do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA).

Adriana foi uma das pessoas que tiveram seus telefones grampeados. O principal suspeito de ser o mandante do grampo é ACM.

Além de Pellegrino, que teve seu celular grampeado, o documento foi assinado pelo deputado Roberto Freire (PE), líder do PPS na Câmara e integrante da base aliada do governo.

Apesar de o líder do PTB na Câmara, Nelson Pellegrino (BA), ter assinado o requerimento pedindo a instalação de uma CPI, Jefferson acredita que a investigação está "está enterrada". "O Congresso tem outros assuntos para analisar agora. Essa CPI não vai adiante."

No Senado, os partidos aliados do governo decidiram não pedir investigação ao Conselho de Ética sobre o grampo telefônico na Bahia, mas apenas o acompanhamento das apurações.

O bloco de partidos aliados, formado pelo PT, PSB, PTB e PL divulgou nota pedindo que o Conselho de Ética do Senado "promova o acompanhamento das apurações dos fatos relativos aos episódios de gravações ilegais, por responsabilidade do Estado da Bahia, de inúmeros telefonemas ocorridos nos últimos anos e que tenham sido respaldadas em autorização judicial indevida".

As assinaturas estão sendo recolhidas pelos deputados Babá (PT-PA) e Lindbergh Farias (PT-RJ), que representam a ala radical do partido. Eles dizem acreditar que podem conseguir a adesão de todos os petistas.

 

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