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10/04/2003
-
11h40
da Folha Online
O ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega (1988, no governo de José Sarney, atualmente presidente do Senado) disse hoje que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva dificilmente conseguirá aprovar a reforma da Previdência este ano, por contar com pontos muito complexos e que prejudicam interesses de diversos grupos, dificultando sua aprovação pelo o Congresso Nacional.
"Não é fácil impor perdas. É preciso negociar cada passo e faturar cada consenso antes de ir em frente", afirmou o ex-ministro, sócio da consultoria Tendências, que promove em São Paulo o seminário Perspectivas da Economia Brasileira 2003, com a presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Nóbrega disse não concordar com a visão defendida pelo governo de que é preciso aprovar as reformas previdenciária e tributária neste ano por que haveria dificuldades em fazê-lo no ano que vem por causa das eleições. Ele disse que a gestão de FHC em oito anos aprovou 33 emendas constitucionais, independentemente de haver eleições.
O ex-ministro disse acreditar que reforma tributária será aprovada mais facilmente, por ser "bem mais simples" e boa. Para ele, a mesma linha adotada pelo governo Lula deveria ser empregada na questão previdenciária, ou seja, aprovar inicialmente os pontos de consenso e deixar para depois as polêmicas.
"O que está se aprovando este ano é um programa mínimo de mudanças. As questões polêmicas, como o ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] serão definidas no eixo federativo, não dentro do Congresso", afirmou.
Para ex-ministro de Sarney, será difícil aprovar reformas em 2003
FABIANA FUTEMAda Folha Online
O ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega (1988, no governo de José Sarney, atualmente presidente do Senado) disse hoje que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva dificilmente conseguirá aprovar a reforma da Previdência este ano, por contar com pontos muito complexos e que prejudicam interesses de diversos grupos, dificultando sua aprovação pelo o Congresso Nacional.
"Não é fácil impor perdas. É preciso negociar cada passo e faturar cada consenso antes de ir em frente", afirmou o ex-ministro, sócio da consultoria Tendências, que promove em São Paulo o seminário Perspectivas da Economia Brasileira 2003, com a presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Nóbrega disse não concordar com a visão defendida pelo governo de que é preciso aprovar as reformas previdenciária e tributária neste ano por que haveria dificuldades em fazê-lo no ano que vem por causa das eleições. Ele disse que a gestão de FHC em oito anos aprovou 33 emendas constitucionais, independentemente de haver eleições.
O ex-ministro disse acreditar que reforma tributária será aprovada mais facilmente, por ser "bem mais simples" e boa. Para ele, a mesma linha adotada pelo governo Lula deveria ser empregada na questão previdenciária, ou seja, aprovar inicialmente os pontos de consenso e deixar para depois as polêmicas.
"O que está se aprovando este ano é um programa mínimo de mudanças. As questões polêmicas, como o ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] serão definidas no eixo federativo, não dentro do Congresso", afirmou.
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