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06/05/2003
-
19h51
da Agência Folha, em Belém
O ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, anunciou hoje em Manaus (AM) a criação de uma subcomissão para acompanhar as investigações policiais sobre o assassinato do sindicalista Valmir de Souza Oliveira.
Oliveira era presidente do Sindicato dos Vigilantes do Amazonas e foi assassinado no dia 18 passado com um tiro na nuca. O principal suspeito do crime é o major da Polícia Militar Marcos Frota Lobato, proprietário de uma empresa ilegal de segurança que vinha sendo denunciada pelo sindicalista.
O major nega a acusação, mas teve a prisão decretada no sábado passado pela Justiça estadual, sob a acusação de envolvimento na morte do sindicalista.
O Sindicato dos Vigilantes do Amazonas entregou um dossiê ao ministro contendo denúncias contra falsas empresas de segurança que estariam atuando como grupos de extermínio no Amazonas. "Só neste ano já tivemos pelo menos seis mortes relacionadas a grupos de extermínio no Amazonas", disse o advogado do sindicato, Marcelo Ramos.
A Policia do Amazonas não confirma a informação de seis mortes. O governador do Amazonas, Eduardo Braga (PPS), já determinou que a Comissão de Combate ao Grupo de Extermínio da Secretaria da Segurança investigue o caso.
Para a deputada federal Vanessa Grazziotin (PC do B-AM), que integrará a subcomissão, "há indícios de atuação de grupos organizados infiltrados em órgãos de segurança do Estado".
"Mas esses grupos de extermínio, que agem como policiais paralelas, são heranças de administrações anteriores", disse.
A subcomissão funcionará em conjunto com a polícia e terá, no máximo, seis integrantes, sendo pelo menos dois representantes da esfera federal.
Ministro cria comissão para investigar morte de sindicalista em Manaus
MAURÍCIO SIMIONATOda Agência Folha, em Belém
O ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, anunciou hoje em Manaus (AM) a criação de uma subcomissão para acompanhar as investigações policiais sobre o assassinato do sindicalista Valmir de Souza Oliveira.
Oliveira era presidente do Sindicato dos Vigilantes do Amazonas e foi assassinado no dia 18 passado com um tiro na nuca. O principal suspeito do crime é o major da Polícia Militar Marcos Frota Lobato, proprietário de uma empresa ilegal de segurança que vinha sendo denunciada pelo sindicalista.
O major nega a acusação, mas teve a prisão decretada no sábado passado pela Justiça estadual, sob a acusação de envolvimento na morte do sindicalista.
O Sindicato dos Vigilantes do Amazonas entregou um dossiê ao ministro contendo denúncias contra falsas empresas de segurança que estariam atuando como grupos de extermínio no Amazonas. "Só neste ano já tivemos pelo menos seis mortes relacionadas a grupos de extermínio no Amazonas", disse o advogado do sindicato, Marcelo Ramos.
A Policia do Amazonas não confirma a informação de seis mortes. O governador do Amazonas, Eduardo Braga (PPS), já determinou que a Comissão de Combate ao Grupo de Extermínio da Secretaria da Segurança investigue o caso.
Para a deputada federal Vanessa Grazziotin (PC do B-AM), que integrará a subcomissão, "há indícios de atuação de grupos organizados infiltrados em órgãos de segurança do Estado".
"Mas esses grupos de extermínio, que agem como policiais paralelas, são heranças de administrações anteriores", disse.
A subcomissão funcionará em conjunto com a polícia e terá, no máximo, seis integrantes, sendo pelo menos dois representantes da esfera federal.
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