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28/08/2000
-
08h02
SÉRGIO TORRES
da Folha de S.Paulo
Em busca dos votos dos mesquitenses, todos são emancipadores. Ter participado do movimento que separou Mesquita de Nova Iguaçu é o maior trunfo dos três candidatos que disputam a prefeitura.
O pedetista José Paixão, 73, se intitula "o emancipador", frase que, em letras grandes, é destacada nos panfletos e cartazes espalhados pelo distrito.
"Eu liderei todo o processo que levou à emancipação. Minha mulher integrou a equipe de juristas vitoriosa em todas as instâncias do Judiciário. Os outros dois não queriam que Mesquita se emancipasse. Eles até votaram contra", disse Paixão à Folha durante caminhada na favela atrás do clube União, realizada na tarde de quinta-feira passada.
Disputa
Manifestando indignação, os adversários reagem.
"É mentira . Não votei contra a emancipação. Botei carros de som nas ruas. Tenho fotografias que provam isso", afirmou o vereador Sebastião Corredeira, 58, candidato do PMDB, apoiado pelo PSDB -partido do prefeito de Nova Iguaçu, Nelson Bornier- e pelo PFL.
"O PT sempre foi favorável à emancipação de Mesquita, mas não nos
engajamos em campanhas de interesses escusos. Criamos nosso próprio movimento pela emancipação", disse o deputado estadual Artur Messias, 39, candidato do PT em coligação com partidos de esquerda, como PSB e PC do B.
União
Adversários nas urnas, Corredeira e Messias se unem nos ataques a José
Paixão, tido em Mesquita como o favorito na eleição.
Os dois dizem que Paixão mora em Copacabana (zona sul do Rio), na avenida Atlântica, de frente para a praia, e que só vem a Mesquita para fazer campanha.
No catálogo residencial do Rio, o nome de Paixão aparece em um endereço na Atlântica, mas o candidato diz que não mora ali. "Vim para Mesquita em 1942. Nunca mais saí", disse o pedetista, que tem três mandatos de vereador em Nova Iguaçu e dois mandatos de deputado estadual.
Leia, na Pensata, coluna de Kennedy Alencar sobre Romeu Tuma
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Candidatos disputam emancipação em Mesquita
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da Folha de S.Paulo
Em busca dos votos dos mesquitenses, todos são emancipadores. Ter participado do movimento que separou Mesquita de Nova Iguaçu é o maior trunfo dos três candidatos que disputam a prefeitura.
O pedetista José Paixão, 73, se intitula "o emancipador", frase que, em letras grandes, é destacada nos panfletos e cartazes espalhados pelo distrito.
"Eu liderei todo o processo que levou à emancipação. Minha mulher integrou a equipe de juristas vitoriosa em todas as instâncias do Judiciário. Os outros dois não queriam que Mesquita se emancipasse. Eles até votaram contra", disse Paixão à Folha durante caminhada na favela atrás do clube União, realizada na tarde de quinta-feira passada.
Disputa
Manifestando indignação, os adversários reagem.
"É mentira . Não votei contra a emancipação. Botei carros de som nas ruas. Tenho fotografias que provam isso", afirmou o vereador Sebastião Corredeira, 58, candidato do PMDB, apoiado pelo PSDB -partido do prefeito de Nova Iguaçu, Nelson Bornier- e pelo PFL.
"O PT sempre foi favorável à emancipação de Mesquita, mas não nos
engajamos em campanhas de interesses escusos. Criamos nosso próprio movimento pela emancipação", disse o deputado estadual Artur Messias, 39, candidato do PT em coligação com partidos de esquerda, como PSB e PC do B.
União
Adversários nas urnas, Corredeira e Messias se unem nos ataques a José
Paixão, tido em Mesquita como o favorito na eleição.
Os dois dizem que Paixão mora em Copacabana (zona sul do Rio), na avenida Atlântica, de frente para a praia, e que só vem a Mesquita para fazer campanha.
No catálogo residencial do Rio, o nome de Paixão aparece em um endereço na Atlântica, mas o candidato diz que não mora ali. "Vim para Mesquita em 1942. Nunca mais saí", disse o pedetista, que tem três mandatos de vereador em Nova Iguaçu e dois mandatos de deputado estadual.
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