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08/10/2003
-
22h13
MARI TORTATO
da Agência Folha, em Curitiba
Os seis funcionários de chefia do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) do Paraná exonerados dos cargos sob suspeita de comandarem um esquema de desvio de recursos na gerência de Curitiba divulgaram uma nota hoje em que afirmam desconhecer as acusações que pesam contra eles.
Eles também acusaram o ministro da Previdência, Ricardo Berzoini, de não lhes ter dado o direito de defesa. As exonerações foram divulgadas no "Diário Oficial" da União na segunda-feira.
Laura Cristiano Bianco da Costa, Sérgio Gavassi Bilotta, João Élio Graviolli, Haroldo José Tosin, Mário Celso Freitas Rodrigues e Edimar Rodrigues Schintcovsk, os exonerados, afirmam na nota que ficaram surpresos "com a atitude do ministro" e que colocam à disposição dos investigadores suas contas bancárias e declarações de Imposto de Renda.
"Os [seis] servidores vêm a público dizer que sofreram exonerações sumárias e lamentam que em nenhum momento, no episódio, foi respeitado o direito da ampla defesa, uma vez que desconhecem as razões que motivaram o ato do ministro", afirma o texto divulgado.
Laura da Costa, a gerente-executiva de Curitiba exonerada, diz ainda que não pertence ao quadro de auditores fiscais do INSS e, fora desse quadro, estaria "impossibilitada de praticar, quaisquer atos atentos à linha de arrecadação, cobrança e fiscalização" do instituto.
O INSS instalou uma força-tarefa para estudar um suposto esquema de desvio de recursos em Curitiba que teria causado um prejuízo de R$ 24 milhões em arrecadação previdenciária.
Segundo um dossiê do serviço de inteligência do órgão, dez empresas de médio porte do Paraná teriam se beneficiado de isenções e obtido certidões negativas de débitos mediante o pagamento de propinas a fiscais e auditores.
Quatro empresas procuradas pela Agência Folha disseram que renegociaram suas dívidas dentro da lei, recorrendo ao Refis (programa de rolagem das dívidas do governo federal).
A Agência Folha tentou obter uma posição do Ministério da Previdência sobre a acusação dos exonerados, ligando para a assessoria de imprensa, mas não conseguiu resposta.
Exonerados do INSS dizem que não tiveram direito de defesa
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da Agência Folha, em Curitiba
Os seis funcionários de chefia do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) do Paraná exonerados dos cargos sob suspeita de comandarem um esquema de desvio de recursos na gerência de Curitiba divulgaram uma nota hoje em que afirmam desconhecer as acusações que pesam contra eles.
Eles também acusaram o ministro da Previdência, Ricardo Berzoini, de não lhes ter dado o direito de defesa. As exonerações foram divulgadas no "Diário Oficial" da União na segunda-feira.
Laura Cristiano Bianco da Costa, Sérgio Gavassi Bilotta, João Élio Graviolli, Haroldo José Tosin, Mário Celso Freitas Rodrigues e Edimar Rodrigues Schintcovsk, os exonerados, afirmam na nota que ficaram surpresos "com a atitude do ministro" e que colocam à disposição dos investigadores suas contas bancárias e declarações de Imposto de Renda.
"Os [seis] servidores vêm a público dizer que sofreram exonerações sumárias e lamentam que em nenhum momento, no episódio, foi respeitado o direito da ampla defesa, uma vez que desconhecem as razões que motivaram o ato do ministro", afirma o texto divulgado.
Laura da Costa, a gerente-executiva de Curitiba exonerada, diz ainda que não pertence ao quadro de auditores fiscais do INSS e, fora desse quadro, estaria "impossibilitada de praticar, quaisquer atos atentos à linha de arrecadação, cobrança e fiscalização" do instituto.
O INSS instalou uma força-tarefa para estudar um suposto esquema de desvio de recursos em Curitiba que teria causado um prejuízo de R$ 24 milhões em arrecadação previdenciária.
Segundo um dossiê do serviço de inteligência do órgão, dez empresas de médio porte do Paraná teriam se beneficiado de isenções e obtido certidões negativas de débitos mediante o pagamento de propinas a fiscais e auditores.
Quatro empresas procuradas pela Agência Folha disseram que renegociaram suas dívidas dentro da lei, recorrendo ao Refis (programa de rolagem das dívidas do governo federal).
A Agência Folha tentou obter uma posição do Ministério da Previdência sobre a acusação dos exonerados, ligando para a assessoria de imprensa, mas não conseguiu resposta.
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