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20/05/2009 - 12h27

Governo vai ampliar o Bolsa-Família para moradores de rua

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RODRIGO RUSSO
colaboração para a Folha Online

O Ministério do Desenvolvimento Social vai ampliar o pagamento do Bolsa Família para moradores de rua, indígenas, acampados da reforma agrária, quilombolas, população ribeirinha e resgatados de subempregos análogos à escravidão. De acordo com o ministério, 600 mil famílias incluídas nessa situação passarão a receber o benefício até o fim de 2010.

A inclusão desses novos beneficiários faz parte do esforço do governo para ampliar o número de atendidos pelo programa, 11,1 milhões de famílias. O objetivo do governo é atender 12,9 milhões de famílias até o fim de 2010 com o Bolsa Família.

Até abril, 20,4 mil benefícios do Bolsa Família eram distribuídos a moradores de rua. Outros 3.500 para famílias resgatadas de subempregos análogos à escravidão. Havia também 57.800 pagamentos para famílias indígenas, e 16 mil para quilombolas.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, essas populações --consideradas vulneráveis pelo governo-- deverão respeitar todos os requisitos para serem beneficiadas pelo programa.

Na segunda-feira, o Ministério do Desenvolvimento Social anunciou a inclusão de mais 382 mil famílias na lista de pagamento do Bolsa Família.

Novas ampliações do programa estão previstas para os meses de agosto e outubro. Em cada ampliação, cerca de 500 mil benefícios serão concedidos pelo programa. O ministério estima que no fim do ano o número de benefícios do Bolsa Família chegue a 12,4 milhões.

Os valores dos benefícios variam de R$ 20 a R$ 182, de acordo com a composição e o perfil econômico da família.

Sem-terra

Reportagem da Folha informa que o governo federal fará uma varredura nos acampamentos da reforma agrária para incluir todos os sem-terra no Bolsa Família. O objetivo é trocar a cesta básica pelo cartão do programa.

A mudança deve ocorrer ainda neste ano. Em 2008, o governo distribuiu 925,5 mil cestas a 225 mil famílias. A média é de uma cesta a cada quatro meses. Com o cartão, o benefício é mensal e em dinheiro.

Comentários dos leitores
Elias kuster (92) 20/01/2010 18h45
Elias kuster (92) 20/01/2010 18h45
A bolsa família deve ser analisada sob os seguintes aspectos: na minha opinião, mesmo que esse dinheiro seja usado para matar a fome, deve ser questionado.
Existe um sábio ditado que diz: ensine a pescar e não dê o peixe.
Pois é, isso me leva a questionar fatos que todos sabem, ou seja, esse dinheiro nem sempre é usado para o alimento. Eu escrevi alimento.
Outro aspecto, e este mais importante porque diminue as falhas no primeiro, é o fato da desistência de alunos nas escolas, o que acaba acarretando no corte da referida bolsa.
Pois bem, todo aluno deve sentir gosto pela escola, e não sentir-se obrigado a ir porque se não for, a bolsa é cortada. E este fato prova que o aluno acaba mostrando que não está nem aí para o ensino, mesmo que este lhe garanta matar a fome.
Então o problema é mais complicado do que o governo está imaginando. Antes de mais nada, deve-se acabar com certas bolsas e criar condições para que a maioria da população possa ganhar seu ganha pão de forma justa. Tudo o que é de graça, não se dá o devido valor. Mas para que isso vá aos poucos ganhando força, é necessário que se pense também na qualidade do ensino, no salário dos educadores, na melhoria das escolas, enfim em tudo o que está relacionado com a família. Será que é difícil os pais e responsáveis perceberem que é mais importante garantir o conhecimento do que garantir só uma bolsa, pois esta é por um tempo e o conhecimento é para sempre e não precisar da bolsa no futuro.
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Bolinha da Lulu (825) 20/01/2010 09h44
Bolinha da Lulu (825) 20/01/2010 09h44
manchete;
"Governo cancela 23,5 mil benefícios do Bolsa Família por baixa frequência escolar"
Só!
Pela ONU temos 13,8% de alunos que desistem do ensino fundamental, se fosse para seguir a regra de tirar a bolsa esmola da familia teríamos a bagatela de 1.656.000 bolsas que sumiriam. Agora se fosse pela repetência o percentual é maior, pois chega a 18,7%.
Infelizmente o bolsa foi instituído para que não houvesse trabalho infantil e que todas as crianças fossem a escola para se instruir e aumentar suas oportunidades no mercado de trabalho, mas com o PT virou bolsa esmola ou voto de cabresto, por isso a infelicidade, pois estamos tirando a oportunidade desses cidadãos de terem um futuro e uma vida decente e deixarem de ser massa de manobra de políticos corruptos e sem escrúpulos como muitos que estão no congresso e no governo
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Antonio Gomez (2) 15/01/2010 02h24
Antonio Gomez (2) 15/01/2010 02h24
Gostaria de dizer q concordo com o Cassio Tavares sobre a frase dita pelo FHC. Realmente FHC não foi feliz com esse comentário, porém muito menos feliz foi lula em dizer que o Sarney não deveria ser tratado como uma pessoa comum. Com estra frase lula não ofendeu apenbas os aposentados e sim a nação inteira. Ele simplesmente passou por cima do quinta artigo da Constituição, o q resultaria, num país sério, na renúncia ou impeachment do presidente. Agora, dar apenas 6% de aumento para os aposentados e 11% para o bolsa esmola é o q? Ser bonzinho e legal com os aposentados? Isso apenas serve para mostrar a ideologia de quem está no poder: que trabalhar é coisa de otário. Me arrependo amargamente em ter votado nestes corruptos q estão no poder em 2002. Pelo menos aprendi a lição. Quem me dera que a maioria dos eleitores desse país aprendesse também... sem opinião
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