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04/03/2004
-
06h54
da Folha de S.Paulo, no Rio
O ministro da Controladoria Geral da União, Waldir Pires, disse ontem no Rio que os problemas na relação entre a CEF (Caixa Econômica Federal) e a GTech são anteriores ao governo Lula e se devem a "um contrato lamentável firmado no governo anterior".
Segundo ele, brechas em um contrato de 1997 permitiram à GTech obter o monopólio dos serviços lotéricos em todas as regiões do país.
A empresa conseguiu liminares na Justiça que obrigaram a CEF a prorrogar o contrato e impediram a abertura de nova concorrência. O quinto e último aditamento foi feito em abril do ano passado. Na mesma época, o ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Presidência, Waldomiro Diniz, e o empresário de jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, teriam se encontrado com o ex-diretor de marketing da GTech Marcelo Rovai.
O Ministério Público Federal investiga se houve interferência de Waldomiro no prorrogação do contrato por 25 meses, com a opção de ser rompido passados 18 meses.
Pires disse que a CEF "deve ser cautelosa ao investir dinheiro público" para adotar tecnologia própria em seus jogos, pois pode ser obrigada judicialmente a transferir os investimentos à GTech.
Segundo ele, a Controladoria Geral fiscalizou a atuação dos advogados da CEF, pois "eles poderiam estar deixando a disputa rolar", mas concluiu que "os advogados da Caixa esgotaram todos os recursos cabíveis e só resta agora a Justiça ter o bom senso de cassar as liminares, pois não é do interesse público manter um monopólio".
Pires diz que caso GTech é anterior a Lula
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O ministro da Controladoria Geral da União, Waldir Pires, disse ontem no Rio que os problemas na relação entre a CEF (Caixa Econômica Federal) e a GTech são anteriores ao governo Lula e se devem a "um contrato lamentável firmado no governo anterior".
Segundo ele, brechas em um contrato de 1997 permitiram à GTech obter o monopólio dos serviços lotéricos em todas as regiões do país.
A empresa conseguiu liminares na Justiça que obrigaram a CEF a prorrogar o contrato e impediram a abertura de nova concorrência. O quinto e último aditamento foi feito em abril do ano passado. Na mesma época, o ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Presidência, Waldomiro Diniz, e o empresário de jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, teriam se encontrado com o ex-diretor de marketing da GTech Marcelo Rovai.
O Ministério Público Federal investiga se houve interferência de Waldomiro no prorrogação do contrato por 25 meses, com a opção de ser rompido passados 18 meses.
Pires disse que a CEF "deve ser cautelosa ao investir dinheiro público" para adotar tecnologia própria em seus jogos, pois pode ser obrigada judicialmente a transferir os investimentos à GTech.
Segundo ele, a Controladoria Geral fiscalizou a atuação dos advogados da CEF, pois "eles poderiam estar deixando a disputa rolar", mas concluiu que "os advogados da Caixa esgotaram todos os recursos cabíveis e só resta agora a Justiça ter o bom senso de cassar as liminares, pois não é do interesse público manter um monopólio".
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