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07/09/2000
-
13h25
da Folha Online
O deputado estadual Walter Feldman (PSDB), coordenador da campanha de Geraldo Alckmin a prefeito de São Paulo, negou hoje que tenha apoiado o candidato Paulo Maluf (PPB) no 2º turno das eleições municipais de 1992. Na época, disputava com Maluf aquele pleito o senador petista Eduardo Suplicy.
Feldman se sentiu ofendido com uma pergunta da interação da Folha Online, que o apresentava como integrante de um grupo que ficou conhecido em 1992 como neomalufistas. "Cometi o erro de assinar um documento na época dizendo que o PSDB não deveria apoiar Suplicy e acabei sendo mal interpretado."
Ele disse que não apoiou o ex-prefeito e seguiu a determinação do partido, votando em Suplicy. "Até pedi no dia do debate para a Marta (Suplicy) me ajudar a desmentir essa informação. Ela sabe que eu votei no senador."
O coordenador de campanha de Alckmin lembra que quando Maluf assumiu o cargo de prefeito, ele _ que ficou sem cargo público_ voltou a trabalhar nos plantões dos hospitais municipais, apesar de ter sido cogitado para assumir a Secretaria da Saúde. "Se tivesse apoiado Maluf, não teria voltado a fazer plantões." Feldman, que é médico, foi contra a instalação do PAS (Plano de Atendimento a Saúde), implantado pelo ex-prefeito.
Em 1992, Feldman foi candidato a vice na campanha derrotada do ex-deputado federal Fábio Feldmann (eles não têm laços de parentesco). Ele era vereador desde 1982, primeiro pelo PMDB e depois pelo PSDB.
Durante as gestões de Jânio Quadros e Luiza Erundina, Feldman se notabilizou por fazer oposição radical aos prefeitos. Ele chegou até a ser processado por Jânio por difamação.
Feldman cumpre o seu segundo mandato consecutivo como deputado estadual. Durante os mandatos, ele chegou a ser líder do governador Mário Covas na Assembléia Legislativa e secretário estadual da Casa Civil. "Se fosse um neomalufista, não teria recebido cargos de confiança de Covas, que é inimigo político do ex-prefeito."
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Feldman volta a negar que tenha apoiado Maluf em 1992
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O deputado estadual Walter Feldman (PSDB), coordenador da campanha de Geraldo Alckmin a prefeito de São Paulo, negou hoje que tenha apoiado o candidato Paulo Maluf (PPB) no 2º turno das eleições municipais de 1992. Na época, disputava com Maluf aquele pleito o senador petista Eduardo Suplicy.
Feldman se sentiu ofendido com uma pergunta da interação da Folha Online, que o apresentava como integrante de um grupo que ficou conhecido em 1992 como neomalufistas. "Cometi o erro de assinar um documento na época dizendo que o PSDB não deveria apoiar Suplicy e acabei sendo mal interpretado."
Ele disse que não apoiou o ex-prefeito e seguiu a determinação do partido, votando em Suplicy. "Até pedi no dia do debate para a Marta (Suplicy) me ajudar a desmentir essa informação. Ela sabe que eu votei no senador."
O coordenador de campanha de Alckmin lembra que quando Maluf assumiu o cargo de prefeito, ele _ que ficou sem cargo público_ voltou a trabalhar nos plantões dos hospitais municipais, apesar de ter sido cogitado para assumir a Secretaria da Saúde. "Se tivesse apoiado Maluf, não teria voltado a fazer plantões." Feldman, que é médico, foi contra a instalação do PAS (Plano de Atendimento a Saúde), implantado pelo ex-prefeito.
Em 1992, Feldman foi candidato a vice na campanha derrotada do ex-deputado federal Fábio Feldmann (eles não têm laços de parentesco). Ele era vereador desde 1982, primeiro pelo PMDB e depois pelo PSDB.
Durante as gestões de Jânio Quadros e Luiza Erundina, Feldman se notabilizou por fazer oposição radical aos prefeitos. Ele chegou até a ser processado por Jânio por difamação.
Feldman cumpre o seu segundo mandato consecutivo como deputado estadual. Durante os mandatos, ele chegou a ser líder do governador Mário Covas na Assembléia Legislativa e secretário estadual da Casa Civil. "Se fosse um neomalufista, não teria recebido cargos de confiança de Covas, que é inimigo político do ex-prefeito."
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