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22/05/2004
-
08h20
da Folha de S.Paulo, no Rio
O físico Luiz Pinguelli Rosa, demitido no mês passado da presidência da Eletrobrás para dar o cargo ao PMDB, disse ontem, sem dar nomes, que há no governo "um cordão de pessoas subservientes" que nem sempre falam a verdade para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "É preciso apoiar o governo do presidente Lula com a verdade. Dentro do governo, nem sempre se fala a verdade para o chefe, e isso é muito ruim", afirmou.
A declaração de Pinguelli, um dos colaboradores do programa de governo do PT para a área de energia, foi feita durante almoço em sua homenagem promovido pelo Clube de Engenharia do Rio de Janeiro e por outras entidades.
Ele começou seu discurso ironizando o motivo da sua demissão. "Eu acho, buscando um certo senso de humor, que, se foi necessário fazer mudanças na Eletrobrás para obter apoio ao governo do presidente Lula no Senado, [a iniciativa] não deu tão bom resultado, porque perdeu-se em seguida a votação dos bingos [da medida provisória que proibia o funcionamento dos bingos]."
Apesar das críticas, Pinguelli confirmou que Lula o chamou para uma conversa e disse que espera continuar colaborando com o governo, do qual ainda faz parte --foi mantido, nesta semana, no cargo de conselheiro de Itaipu.
Cerca de 200 pessoas compareceram ao almoço, incluindo o ex-ministro das Comunicações Miro Teixeira (PPS) e o deputado Jorge Bittar (PT), pré-candidato à Prefeitura do Rio.
Há "subservientes" no governo, diz Pinguelli
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O físico Luiz Pinguelli Rosa, demitido no mês passado da presidência da Eletrobrás para dar o cargo ao PMDB, disse ontem, sem dar nomes, que há no governo "um cordão de pessoas subservientes" que nem sempre falam a verdade para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "É preciso apoiar o governo do presidente Lula com a verdade. Dentro do governo, nem sempre se fala a verdade para o chefe, e isso é muito ruim", afirmou.
A declaração de Pinguelli, um dos colaboradores do programa de governo do PT para a área de energia, foi feita durante almoço em sua homenagem promovido pelo Clube de Engenharia do Rio de Janeiro e por outras entidades.
Ele começou seu discurso ironizando o motivo da sua demissão. "Eu acho, buscando um certo senso de humor, que, se foi necessário fazer mudanças na Eletrobrás para obter apoio ao governo do presidente Lula no Senado, [a iniciativa] não deu tão bom resultado, porque perdeu-se em seguida a votação dos bingos [da medida provisória que proibia o funcionamento dos bingos]."
Apesar das críticas, Pinguelli confirmou que Lula o chamou para uma conversa e disse que espera continuar colaborando com o governo, do qual ainda faz parte --foi mantido, nesta semana, no cargo de conselheiro de Itaipu.
Cerca de 200 pessoas compareceram ao almoço, incluindo o ex-ministro das Comunicações Miro Teixeira (PPS) e o deputado Jorge Bittar (PT), pré-candidato à Prefeitura do Rio.
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