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01/11/2004
-
21h41
LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre
O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, que permaneceu em Porto Alegre após a importante vitória de José Fogaça (PPS) para a prefeitura da cidade, diz estar convencido de que a capital gaúcha não só continuará administrada pela esquerda como, agora, por uma esquerda democrática.
''O problema do PT aqui em Porto Alegre foi o isolamento, o sectarismo e a intransigência. Nós somos a esquerda com história. O PT pensa que inaugurou a esquerda no Brasil, e isso não é verdade'', disse ele.
Freire acredita que uma vitória importante como essa no Estado de origem do governador Leonel Brizola ajuda a impulsionar diálogos com o PDT, em uma possível fusão. A partir disso, segundo ele, pode surgir um ''projeto verdadeiramente de esquerda, unindo o comunismo e o trabalhismo''.
''A esquerda no Brasil ainda não está governando com o seu projeto.O PT ganhou como esquerda, mas seu projeto em nada difere do governo do PSDB. Em alguns aspecto, está sendo até reacionário'', afirmou.
Além de ter desbancado o PT, que tinha uma hegemonia de 16 anos na administração de Porto Alegre, o PPS derrotou o PT também em Pelotas.
''Porto Alegre tem uma simbologia muito grande, até porque o PT imaginava ser invencível, e o Brasil todo via sua presença marcante na cidade. A eleição aqui foi tão importante quanto a de São Paulo'', disse ele, que comemora o fato de o PPS ter vencido em quatro das cinco cidades nas quais disputava o segundo turno (Porto Alegre, Pelotas, Montes Claros e São José do Rio Preto).
Freire defende a manutenção ''e aperfeiçoamento'' do Orçamento Participativo em Porto Alegre. Discute ''o que é uma gestão de esquerda'': ''Assistencialismo e políticas compensatórias são tipicamente gerências neoliberais. O que não quer dizer que algumas vezes não devem ser aplicadas. Ser esquerda para valer é dar emprego, renda e educação a todos. Enquanto preciso do Bolsa-Escola, é porque não estou dando oportunidades para todos.''
"Porto Alegre terá, agora, uma esquerda democrática", diz Freire
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da Agência Folha, em Porto Alegre
O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, que permaneceu em Porto Alegre após a importante vitória de José Fogaça (PPS) para a prefeitura da cidade, diz estar convencido de que a capital gaúcha não só continuará administrada pela esquerda como, agora, por uma esquerda democrática.
''O problema do PT aqui em Porto Alegre foi o isolamento, o sectarismo e a intransigência. Nós somos a esquerda com história. O PT pensa que inaugurou a esquerda no Brasil, e isso não é verdade'', disse ele.
Freire acredita que uma vitória importante como essa no Estado de origem do governador Leonel Brizola ajuda a impulsionar diálogos com o PDT, em uma possível fusão. A partir disso, segundo ele, pode surgir um ''projeto verdadeiramente de esquerda, unindo o comunismo e o trabalhismo''.
''A esquerda no Brasil ainda não está governando com o seu projeto.O PT ganhou como esquerda, mas seu projeto em nada difere do governo do PSDB. Em alguns aspecto, está sendo até reacionário'', afirmou.
Além de ter desbancado o PT, que tinha uma hegemonia de 16 anos na administração de Porto Alegre, o PPS derrotou o PT também em Pelotas.
''Porto Alegre tem uma simbologia muito grande, até porque o PT imaginava ser invencível, e o Brasil todo via sua presença marcante na cidade. A eleição aqui foi tão importante quanto a de São Paulo'', disse ele, que comemora o fato de o PPS ter vencido em quatro das cinco cidades nas quais disputava o segundo turno (Porto Alegre, Pelotas, Montes Claros e São José do Rio Preto).
Freire defende a manutenção ''e aperfeiçoamento'' do Orçamento Participativo em Porto Alegre. Discute ''o que é uma gestão de esquerda'': ''Assistencialismo e políticas compensatórias são tipicamente gerências neoliberais. O que não quer dizer que algumas vezes não devem ser aplicadas. Ser esquerda para valer é dar emprego, renda e educação a todos. Enquanto preciso do Bolsa-Escola, é porque não estou dando oportunidades para todos.''
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