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11/01/2010 - 11h47

De olho nas eleições, deputado do DF vai recorrer contra expulsão do PSB

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MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília

Na tentativa de tentar a reeleição em outubro, o deputado distrital Rogério Ulysses (sem partido) disse nesta segunda-feira que vai recorrer à Executiva Nacional do PSB contra a decisão do comando regional do partido que o expulsou da legenda diante das denúncias de que teria participação no suposto esquema de pagamento de propina do governador José Roberto Arruda (sem partido).

Segundo Ulysses, a decisão foi uma "covardia" e ele precisa recuperar seus direitos políticos. Com a deliberação do PSB, Ulysses ficou sem bloco partidário e com isso fica impedido de participar das comissões da Câmara Legislativa e também de concorrer nas próximas eleições.

"Estou recorrendo porque foi uma covardia essa decisão. Não quero mais fazer parte do PSB, mas quero meus direitos políticos de volta. Quero passar pelo maior julgamento possível que é o julgamento das urnas, do eleitor. Eu sou inocente e vou provar isso", afirmou.

Ulysses disse que há uma diferença entre os parlamentares que aparecem nos vídeos gravados pelo ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa recebendo suposto dinheiro de propina e os que são apenas citados no inquérito. "As imagens têm uma força maior. Ser citado não tem o mesmo impacto", disse.

O deputado defendeu que o presidente da Câmara Legislativa, Leonardo Prudente (sem partido) --flagrado recebendo dinheiro de Durval e guardando no terno e nas meias e orando agradecendo a suposta propina-- deixe o comando da Casa. "A situação dele é mais complicada, ele ocupa o alto mais cargo da Casa e tem essas imagens que são mais chocantes", afirmou.

Em dezembro, por unanimidade, a executiva regional do PSB no Distrito Federal decidiu pela expulsão de Rogério Ulysses. Ele foi um dos alvos dos mandados de busca e apreensão expedidos pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), quando a operação Caixa de Pandora foi deflagrada, no dia 27 de novembro.

Segundo o deputado federal Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), a denúncia deixou a situação do distrital mais grave dentro do partido porque ele estava descumprindo orientações do comando para votar a favor de projetos do governador.

"O fato é grave e compromete a imagem do partido. Não podíamos tolerar. Ele vem de um processo desgastante com toda uma trajetória de descumprimento de decisões partidárias, principalmente na votação do PDOT [Plano Diretor de Ordenamento Territorial do DF]", disse.

Em depoimento ao Ministério Público Federal, Durval Barbosa, que delatou o esquema, afirmou que, para aprovar o PDOT, distritais alinhados com Arruda receberam R$ 420 mil.

Comentários dos leitores
Igor Bevilaqua (857) 02/02/2010 12h10
Igor Bevilaqua (857) 02/02/2010 12h10
Corruptos de plantão nem bem entraram e já são caríssimos, dispendiosos..., esse dinheiro gasto, jamais vai voltar para o povo em um "custo benefício" adequado..., toda essa dinheirama R$ 613.000,00 ou R$ 7.000.000,00 não voltará jamais à população em forma de benefício algum..., vai sim rechear contas no exterior ou então meias e cuecas além de bolsas..., eles não tem um pingo de vergonha, são caras de pau e tem "CERTEZA DA IMPUNIDADE"..., impunidade essa apoiada totalmente pelo malfadado "stf". sem opinião
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helio marinho (55) 30/01/2010 21h07
helio marinho (55) 30/01/2010 21h07
É a Republica das "Alices",o Estado dos "Vigários",com essas ridiculas reuniões,de organizações criminosas,que tem o sinonimo partidos politicos,são guangues cuidando dos seus proprios e esclusos interesses,fazendo estripulias para fazer crê,que tudo que foi feito,mostrado e visto,não passou de um engano uma ilusão que nada realmente aconteceu e que o fim não era da corrupçao que assola e devasta o País em todos os seus segmentos;se fosse de fato houvesse uma justiça de "clareza solar",injetaria cianureto em cada um dos envolvidos diretamente nesse criminosos hediondo,que cometeram e comentem crimes contra os cidadões,o povo,a sociedade e contra o Estado;e sendo assim suas leis seriam levado a serio,e seus cidadões protegidos e a sociedade respeitada;um Estado que não é temido jamais sera amado e respeitado,pois, o amor a Deus vem do temor do inferno,mas como essas criaturas abominaveis não respeitam e nem crêem em nada,de a eles a ponta da agulha. 2 opiniões
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flavio petry (21) 30/01/2010 16h20
flavio petry (21) 30/01/2010 16h20
Num país de politicos incoerentes com os programas partidários, Aécio Neves foi coerente: Presidente da Republica ou Senador. 1 opinião
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