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27/09/2000 - 04h05

Cunha Bueno quer monarquia constitucional

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da Folha de S.Paulo

Antonio Henrique Bitencourt Cunha Bueno (PPB), candidato a vice-prefeito de São Paulo na chapa de Paulo Maluf (PPB), notabilizou-se em 1993 ao defender a implantação do parlamentarismo monárquico no Brasil, segundo o modelo espanhol.

Naquele ano foi feito um plebiscito, que confirmou a República presidencialista como forma e sistema de governo. "República não é sinônimo de democracia", afirma o candidato a vice, autor da emenda à Constituição que previu o plebiscito.

Aos 51 anos, Cunha Bueno exerce o sétimo mandato de deputado federal. Antes, ele foi deputado estadual uma vez, eleito aos 20 anos de idade. Nunca perdeu uma eleição, mas o ingresso na política o fez abandonar a Universidade Mackenzie, quando cursava o segundo ano de economia.

Também nunca mudou de partido. Ingressou na política pela Arena _partido de sustentação do regime militar. Manteve-se no mesmo partido, acompanhando as diversas mudanças de sigla da agremiação: PDS, depois PPR e, enfim, PPB.

Foi um dos articuladores de uma viagem de sete dias a Paris, Londres e Lisboa de um grupo de 18 deputados e quatro senadores no Carnaval de 1997, custeada por federações de corretores e empresas de seguros privados.

"Gostaria que a iniciativa privada patrocinasse mais viagens de parlamentares ao exterior, para verem como o mundo funciona."

Em 1995, propôs a regulamentação do uso do FGTS para compra de ações de estatais em processo de privatização.

Também é autor do projeto de lei que procura responsabilizar os donos de cachorros pelos danos causados pelos animais.

Em abril, a Folha informou que o deputado apresentou emendas ao Orçamento para distribuir R¹ 1,3 milhão, dos cofres públicos, em auxílio financeiro para unidades da Apae (Associação dos Pais e Amigos de Excepcionais) e Santas Casas em diversas cidades do interior onde tem votos assegurados, como Palmital e Itararé.

Na época, Cunha Bueno disse: "Sempre vou visitar as entidades para ver o que elas fizeram com o dinheiro que consegui. Tenho votos em todos os municípios beneficiados, mas essa ajuda traz para mim uma satisfação pessoal."

O candidato a vice na chapa malufista é parente distante do desembargador aposentado Amador da Cunha Bueno, que foi vice-presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e proferiu decisões em favor de Maluf. "O meu bisavô era primo do bisavô dele", afirma.

É autor do "Dicionário das Famílias Brasileiras", uma obra de 2.500 páginas, que, segundo ele, demorou 30 anos para ser escrita.

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