Publicidade
Publicidade
22/07/2005
-
11h48
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), pediu nesta sexta-feira proteção da Polícia Federal aos seus funcionários. Segundo Virgílio, foi entregue ontem em seu gabinete um envelope pardo contendo um pó branco. "Gostaria de imaginar que isso é uma brincadeira, que pode ser talco Johnson e não antrax."
Este é o segundo caso em uma semana. A assessoria do deputado Rodrigo Maia (PFL-RJ) confirmou que ele também recebeu um envelope com pó branco, mas que não daria maiores detalhes.
Segundo Virgílio, o envelope, escrito à mão e tendo como remetente o diretório regional do PSDB do Rio, foi aberto pelo chefe de seu gabinete, Edisio Gomes de Matos. Demonstrando muita preocupação, o senador disse que, por enquanto, somente a Polícia Legislativa está analisando o conteúdo do envelope.
O senador informou ainda que está preocupado com a segurança de seus funcionários e de sua família, que tem recebido ameaças de seqüestro. "Gostaria de imaginar que tudo isto é uma brincadeira, assim como pode ser brincadeira terem ameaçado minha família de seqüestro."
Virgílio disse acreditar que estas ameaças estejam diretamente ligadas à sua constante cobrança de apuração da corrupção no país. "Nada disso vai impedir que eu e o PSDB continuemos denunciando e investigando a corrupção no país."
Ameaça
No último dia 19, o senador levou à Mesa do Senado e ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, um e-mail contendo ameaças a ele e sua família.
O e-mail, assinado por Friedrich Nietzsche, dizia para Virgílio "renunciar imediatamente" sob pena de represálias, incluindo o "seqüestro de sua família".
Neste dia, o senador chegou a brincar: "Não é do bom PT, porque não escolheriam o nome de um bom filósofo, mas da direita. Teriam preferido, talvez, o nome de Marx [filósofo Karl Marx]".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Arthur Virgílio
Leia a cobertura completa sobre o "mensalão"
Arthur Virgílio recebe envelope contendo pó branco
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), pediu nesta sexta-feira proteção da Polícia Federal aos seus funcionários. Segundo Virgílio, foi entregue ontem em seu gabinete um envelope pardo contendo um pó branco. "Gostaria de imaginar que isso é uma brincadeira, que pode ser talco Johnson e não antrax."
Este é o segundo caso em uma semana. A assessoria do deputado Rodrigo Maia (PFL-RJ) confirmou que ele também recebeu um envelope com pó branco, mas que não daria maiores detalhes.
Segundo Virgílio, o envelope, escrito à mão e tendo como remetente o diretório regional do PSDB do Rio, foi aberto pelo chefe de seu gabinete, Edisio Gomes de Matos. Demonstrando muita preocupação, o senador disse que, por enquanto, somente a Polícia Legislativa está analisando o conteúdo do envelope.
O senador informou ainda que está preocupado com a segurança de seus funcionários e de sua família, que tem recebido ameaças de seqüestro. "Gostaria de imaginar que tudo isto é uma brincadeira, assim como pode ser brincadeira terem ameaçado minha família de seqüestro."
Virgílio disse acreditar que estas ameaças estejam diretamente ligadas à sua constante cobrança de apuração da corrupção no país. "Nada disso vai impedir que eu e o PSDB continuemos denunciando e investigando a corrupção no país."
Ameaça
No último dia 19, o senador levou à Mesa do Senado e ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, um e-mail contendo ameaças a ele e sua família.
O e-mail, assinado por Friedrich Nietzsche, dizia para Virgílio "renunciar imediatamente" sob pena de represálias, incluindo o "seqüestro de sua família".
Neste dia, o senador chegou a brincar: "Não é do bom PT, porque não escolheriam o nome de um bom filósofo, mas da direita. Teriam preferido, talvez, o nome de Marx [filósofo Karl Marx]".
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice