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26/08/2005
-
09h08
da Folha de S.Paulo
O promotor de Justiça Aroldo Costa Filho disse ontem que o advogado Rogério Tadeu Buratti reconhece como prova de suposto esquema de propina uma planilha, apreendida na empresa Leão Leão, onde são contabilizados pagamentos de R$ 50 mil por mês à Prefeitura de Ribeirão Preto.
Ontem na CPI dos Bingos, uma planilha foi divulgada pelos senadores, mas o promotor não confirmou se é a mesma atestada por Buratti.
Costa Filho, que investiga o suposto esquema em Ribeirão Preto, assistiu ao depoimento de Buratti na CPI dos Bingos.
Em depoimento prestado ao promotor há uma semana, Buratti afirmou que a Leão Leão, empresa do ramo de coleta de lixo, pagava R$ 50 mil à prefeitura, quando o ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda) era prefeito em 2001 e 2002. Segundo o advogado, que foi secretário de Palocci em 1993 e 1994, o ministro sabia do pagamento. O presidente da CPI, senador Efraim Morais (PFL-PB), pediu para Buratti analisar a planilha em mãos da CPI, mas ele não soube dar detalhes.
No documento da CPI a prefeitura é identificada como Rp, alusão a Ribeirão Preto. Buratti confirmou o significado a sigla.
Segundo Costa Filho, as investigações sobre o suposto esquema ainda não foram concluídas. O promotor preferiu não informar se o Ministério Público já chegou a provas. Ele justificou que o caso envolveu Palocci e só a Procuradoria Geral da República pode investigar um ministro.
Outro lado
A Leão Leão divulgou nota em que "reafirma que jamais efetuou qualquer pagamento, doação não-declarada ou outra forma de envio de dinheiro a prefeitos atuais ou de administrações passadas, nas cidades em que atua". A empresa diz ainda que "sua participação bem-sucedida em algumas licitações decorre da qualidade de seu quadro de pessoal, de sua tecnologia avançada e de uma gestão administrativa extremamente rígida".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Rogério Tadeu Buratti
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
Planilha provaria propina da Leão Leão, diz promotor
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O promotor de Justiça Aroldo Costa Filho disse ontem que o advogado Rogério Tadeu Buratti reconhece como prova de suposto esquema de propina uma planilha, apreendida na empresa Leão Leão, onde são contabilizados pagamentos de R$ 50 mil por mês à Prefeitura de Ribeirão Preto.
Ontem na CPI dos Bingos, uma planilha foi divulgada pelos senadores, mas o promotor não confirmou se é a mesma atestada por Buratti.
Costa Filho, que investiga o suposto esquema em Ribeirão Preto, assistiu ao depoimento de Buratti na CPI dos Bingos.
Em depoimento prestado ao promotor há uma semana, Buratti afirmou que a Leão Leão, empresa do ramo de coleta de lixo, pagava R$ 50 mil à prefeitura, quando o ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda) era prefeito em 2001 e 2002. Segundo o advogado, que foi secretário de Palocci em 1993 e 1994, o ministro sabia do pagamento. O presidente da CPI, senador Efraim Morais (PFL-PB), pediu para Buratti analisar a planilha em mãos da CPI, mas ele não soube dar detalhes.
No documento da CPI a prefeitura é identificada como Rp, alusão a Ribeirão Preto. Buratti confirmou o significado a sigla.
Segundo Costa Filho, as investigações sobre o suposto esquema ainda não foram concluídas. O promotor preferiu não informar se o Ministério Público já chegou a provas. Ele justificou que o caso envolveu Palocci e só a Procuradoria Geral da República pode investigar um ministro.
Outro lado
A Leão Leão divulgou nota em que "reafirma que jamais efetuou qualquer pagamento, doação não-declarada ou outra forma de envio de dinheiro a prefeitos atuais ou de administrações passadas, nas cidades em que atua". A empresa diz ainda que "sua participação bem-sucedida em algumas licitações decorre da qualidade de seu quadro de pessoal, de sua tecnologia avançada e de uma gestão administrativa extremamente rígida".
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