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05/09/2005
-
14h54
CLARICE SPITZ
da Folha Online
O ex-ministro da Fazenda Delfim Netto afirmou nesta segunda-feira que o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), tem o direito à defesa em relação ao suposto recebimento de mesadas.
Netto deixou o PP na semana passada e afirmou que deve se filiar ao PMDB na próxima semana. Severino é suspeito de ter recebido, ao longo de 2003, mesada de R$ 10 mil do empresário Sebastião Buani para manter a rede Fiorella à frente dos restaurantes e lanchonetes da Câmara, mesmo sem licitação. À época, Severino era o primeiro-secretário da Casa.
A oposição tem articulado a saída de Severino desde que ele afirmou em entrevista à Folha que o governo deveria aplicar penas mais brandas que cassações contra parlamentares que usam dinheiro de caixa dois em campanhas.
"Não há, por enquanto, nenhum indício que ela [acusação] seja verdadeira. De forma que não é possível julgar pela acusação. Tem que ouvir pelo menos a defesa", afirmou o ex-ministro da Fazenda.
Segundo Delfim, Severino não deve deixar o cargo diante da denúncia. O ex-ministro da Fazenda não quis comentar a saída de Paulo Maluf da ex-sigla. Maluf é indiciado pela PF (Polícia Federal) por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
"Isto é uma questão de foro íntimo", afirmou Delfim.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Delfim Netto
Para Delfim, Severino tem direito à defesa
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da Folha Online
O ex-ministro da Fazenda Delfim Netto afirmou nesta segunda-feira que o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), tem o direito à defesa em relação ao suposto recebimento de mesadas.
Netto deixou o PP na semana passada e afirmou que deve se filiar ao PMDB na próxima semana. Severino é suspeito de ter recebido, ao longo de 2003, mesada de R$ 10 mil do empresário Sebastião Buani para manter a rede Fiorella à frente dos restaurantes e lanchonetes da Câmara, mesmo sem licitação. À época, Severino era o primeiro-secretário da Casa.
A oposição tem articulado a saída de Severino desde que ele afirmou em entrevista à Folha que o governo deveria aplicar penas mais brandas que cassações contra parlamentares que usam dinheiro de caixa dois em campanhas.
"Não há, por enquanto, nenhum indício que ela [acusação] seja verdadeira. De forma que não é possível julgar pela acusação. Tem que ouvir pelo menos a defesa", afirmou o ex-ministro da Fazenda.
Segundo Delfim, Severino não deve deixar o cargo diante da denúncia. O ex-ministro da Fazenda não quis comentar a saída de Paulo Maluf da ex-sigla. Maluf é indiciado pela PF (Polícia Federal) por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
"Isto é uma questão de foro íntimo", afirmou Delfim.
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