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10/09/2005
-
09h55
da Folha Online
O ex-prefeito Paulo Salim Maluf, 74, e seu filho Flávio estão presos na sede da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, na Lapa (zona oeste). Ambos tiveram o pedido de prisão preventiva aceito ontem pela juíza Silvia Maria Rocha, da 2ª Vara Criminal de São Paulo.
Os advogados de Maluf e Flávio, José Roberto Leal, Ricardo Tosto e José Roberto Batocchio informaram que pedirão pela libertação de seus clientes por entender que "as prisões não tiveram fundamentos jurídicos".
Entretanto, eles disseram que antes necessitam conhecer o teor da decisão da Justiça.
Os dois são acusados de formação de quadrilha, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Se condenados, a soma das penas mínimas é de 8 anos de prisão.
O expediente da subsecretaria da terceira turma do TRF (Tribunal Regional Federal) --que deve receber o pedido de habeas corpus de Maluf e de Flávio--, encerra-se às 12h, mas o plantão do TRF funciona 24 horas.
Assim, caso os advogados do ex-prefeito e de seu filho entrem com o pedido de habeas corpus ainda hoje, funcionários do TRF serão chamados para encaminhar o pedido ao desembargador Márcio Moraes, que decidirá sobre o caso.
Algemas
Flávio, que estava em uma fazenda no município de Dourado, interior paulista, chegou algemado à sede da Superintendência da PF por volta das 8h30, acompanhado por agentes federais. A exemplo de seu pai, que se entregou horas antes, por volta de 0h30, Flávio não concedeu entrevista.
Maluf, ex-prefeito de São Paulo, chegou à PF em um Santana preto, acompanhado por advogados e seguranças e, durante a madrugada, passou por exame de corpo de delito. Visivelmente abatido, Maluf se recusou a falar com os jornalistas.
Segundo a assessoria do ex-prefeito, nesta sexta-feira Maluf estava em Campos do Jordão (SP), quando foi informado do pedido de prisão preventiva. Ele deveria ser preso só no início da manhã deste sábado, mas se antecipou e foi para a sede da PF.
A prisão do ex-prefeito foi decretada porque a juíza entendeu que Maluf, em liberdade, poderia atrapalhar o andamento do processo, ocultar provas e coagir testemunhas.
Além do pedido de prisão preventiva, a juíza aceitou, na noite desta sexta-feira, todas as denúncias do Ministério Público contra o ex-prefeito e seu filho Flávio, o doleiro Vivaldo Alves e o ex-diretor da construtora Mendes Júnior Simeão Damasceno de Oliveira.
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O ex-prefeito Paulo Salim Maluf, 74, e seu filho Flávio estão presos na sede da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, na Lapa (zona oeste). Ambos tiveram o pedido de prisão preventiva aceito ontem pela juíza Silvia Maria Rocha, da 2ª Vara Criminal de São Paulo.
Os advogados de Maluf e Flávio, José Roberto Leal, Ricardo Tosto e José Roberto Batocchio informaram que pedirão pela libertação de seus clientes por entender que "as prisões não tiveram fundamentos jurídicos".
Entretanto, eles disseram que antes necessitam conhecer o teor da decisão da Justiça.
Os dois são acusados de formação de quadrilha, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Se condenados, a soma das penas mínimas é de 8 anos de prisão.
O expediente da subsecretaria da terceira turma do TRF (Tribunal Regional Federal) --que deve receber o pedido de habeas corpus de Maluf e de Flávio--, encerra-se às 12h, mas o plantão do TRF funciona 24 horas.
Assim, caso os advogados do ex-prefeito e de seu filho entrem com o pedido de habeas corpus ainda hoje, funcionários do TRF serão chamados para encaminhar o pedido ao desembargador Márcio Moraes, que decidirá sobre o caso.
Algemas
Flávio, que estava em uma fazenda no município de Dourado, interior paulista, chegou algemado à sede da Superintendência da PF por volta das 8h30, acompanhado por agentes federais. A exemplo de seu pai, que se entregou horas antes, por volta de 0h30, Flávio não concedeu entrevista.
Maluf, ex-prefeito de São Paulo, chegou à PF em um Santana preto, acompanhado por advogados e seguranças e, durante a madrugada, passou por exame de corpo de delito. Visivelmente abatido, Maluf se recusou a falar com os jornalistas.
Segundo a assessoria do ex-prefeito, nesta sexta-feira Maluf estava em Campos do Jordão (SP), quando foi informado do pedido de prisão preventiva. Ele deveria ser preso só no início da manhã deste sábado, mas se antecipou e foi para a sede da PF.
A prisão do ex-prefeito foi decretada porque a juíza entendeu que Maluf, em liberdade, poderia atrapalhar o andamento do processo, ocultar provas e coagir testemunhas.
Além do pedido de prisão preventiva, a juíza aceitou, na noite desta sexta-feira, todas as denúncias do Ministério Público contra o ex-prefeito e seu filho Flávio, o doleiro Vivaldo Alves e o ex-diretor da construtora Mendes Júnior Simeão Damasceno de Oliveira.
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