Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
21/10/2005 - 13h50

CPI dos Correios terá informações sobre conta de Duda no exterior

Publicidade

FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília

O presidente da CPI dos Correios, Delcídio Amaral (PT-MS), acertou hoje com o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, John Danilovich, a troca de informações sigilosas de contas bancárias entre a promotoria de Nova Iorque e a comissão parlamentar.

Os dados a que a CPI quer ter acesso no prazo máximo de duas semanas podem identificar se os depósitos feitos nas contas do publicitário Duda Mendonça referem-se a recursos que irrigaram o "valerioduto".

Havia resistência por parte da promotoria do estado americano por causa dos constantes vazamentos de informações sigilosas na época da CPI no Banestado --comissão que terminou sem a aprovação de um relatório. Por conta disso, as informações ficaram restritas ao STF (Supremo Tribunal Federal).

"Vamos ter que tomar muito cuidado em relação a vazamento até para não repetir o que acontecer na CPI do Banestado", afirmou o presidente da CPI. O sub-relator Gustavo Fruet (PSDB-PR) afirmou que as informações poderão ser divulgadas, mas precisam estar embasadas em relatórios. "Não teria sentido quebrar sigilos para não usar as informações", afirma.

A CPI já enviou um ofício para o Departamento de Recuperação de Ativos do Ministério da Justiça que, por sua vez, repassa o pedido para o Departamento de Estado Americano que, por fim, entrega a solicitação para a promotoria de Nova Iorque.

Na semana que vem, para reforçar o pedido, o presidente da CPI e o deputado Gustavo Fruet devem viajar a Nova Iorque em missão oficial. Se a estratégia falhar, outros caminhos podem ser tentados: recorrer diretamente ao governo americano ou ao governo de Nova Iorque.

Leia mais
  • CPI discute com embaixador norte-americano viagem de parlamentares

    Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Correios
  • Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página