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11/01/2006
-
14h11
da Folha Online
Representantes de aldeias guarani-kaiowá estão reunidos em uma praça do município de Dourados (MS), para realizar nesta quarta-feira uma manifestação em frente ao Ministério Público Federal em favor dos índios que foram despejados das terras de Nhande Ru Marangatu, em dezembro do ano passado.
"O objetivo de todos que vieram aqui é apoiar o Nhande Ru Marangatu e também pedir justiça pela morte do Dorvalino Rocha", disse a líder indígena Léia Aquino, referindo-se ao índio assassinado no dia 24 de dezembro último, após o despejo da terra.
Léia afirmou que os índios desapropriados continuam acampados em condições precárias na beira da estrada que liga os municípios de Bela Vista e Antônio João.
"Nossas casas são feitas de lona, sem nenhuma proteção. O que mais nos preocupa é que está aumentando o número de crianças desnutridas, porque as doenças são muitas, diarréia, vômito. Isso está baixando o peso das crianças."
Os indígenas afirmam que continuarão acampados na estrada até uma decisão final do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a homologação da área. A previsão é que o caso seja reavaliado em fevereiro. Cerca de 700 guarani-kaiowá foram despejados por ordem judicial da terra Nhande Ru Marangatu em dezembro do ano passado, duas semanas depois de o STF conceder uma liminar cancelando a homologação da área a pedido de fazendeiros.
Com Agência Brasil
Especial
Leia o que jpa foi publicado sobre índios
Guarani-kaiowá fazem protesto em favor de índios despejados em MS
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Representantes de aldeias guarani-kaiowá estão reunidos em uma praça do município de Dourados (MS), para realizar nesta quarta-feira uma manifestação em frente ao Ministério Público Federal em favor dos índios que foram despejados das terras de Nhande Ru Marangatu, em dezembro do ano passado.
"O objetivo de todos que vieram aqui é apoiar o Nhande Ru Marangatu e também pedir justiça pela morte do Dorvalino Rocha", disse a líder indígena Léia Aquino, referindo-se ao índio assassinado no dia 24 de dezembro último, após o despejo da terra.
Léia afirmou que os índios desapropriados continuam acampados em condições precárias na beira da estrada que liga os municípios de Bela Vista e Antônio João.
"Nossas casas são feitas de lona, sem nenhuma proteção. O que mais nos preocupa é que está aumentando o número de crianças desnutridas, porque as doenças são muitas, diarréia, vômito. Isso está baixando o peso das crianças."
Os indígenas afirmam que continuarão acampados na estrada até uma decisão final do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a homologação da área. A previsão é que o caso seja reavaliado em fevereiro. Cerca de 700 guarani-kaiowá foram despejados por ordem judicial da terra Nhande Ru Marangatu em dezembro do ano passado, duas semanas depois de o STF conceder uma liminar cancelando a homologação da área a pedido de fazendeiros.
Com Agência Brasil
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