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12/01/2006 - 11h16

Conselho encerrará três processos na próxima semana

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ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília

O Conselho de Ética da Câmara terá na próxima semana o encerramento de três processos de parlamentares envolvidos no esquema do "mensalão". O deputado Nelson Trad (PMDB-MS) adiou para a próxima semana a leitura do seu parecer no caso contra o deputado Roberto Brant (PFL-MG), que estava prevista para hoje.

Brant foi alvo de representação junto ao Conselho porque na lista de saques da SMPB enviada à CPI dos Correios existe um de R$ 102 mil feito por Nestor Francisco de Oliveira, coordenador político da campanha de Brant à Prefeitura de Belo Horizonte em 2004. O assessor confirmou o saque como doação de campanha não-contabilizada da Usiminas.

O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) anunciou também que já encerrou o processo de instrução probatória e já está pronto para apresentar seu parecer e voto no processo contra o deputado Wanderval Santos (PL-SP), do qual é relator. O relatório de Alencar será lido no Conselho na próxima terça-feira, às 14h.

Segundo Alencar, das três testemunhas arroladas pelo relator no caso contra Wanderval, somente o ex-deputado Carlos Rodrigues (RJ) se recusou a comparecer. Apesar de não ter ouvido a testemunha, Alencar acredita que não houve prejuízo ao processo de Wanderval.

Contra Wanderval, que é um dos representantes da Igreja Universal do Rio de Deus no Congresso, pesa o fato de que dados do Banco Rural apontam um assessor do deputado como beneficiário de um saque de R$ 150 mil. O deputado argumenta que mandou o motorista no Banco Rural a pedido do ex-deputado Carlos Rodrigues.

Além de Chico Alencar, o deputado Pedro Canedo (PP-GO) também anunciou hoje o encerramento do processo contra o deputado Professor Luizinho (PT-SP), do qual é relator. Apesar de já ter concluído o processo, Canedo pediu para que não seja fixada ainda a data da leitura do seu parecer.

Canedo explicou que todas as testemunhas arroladas foram ouvidas. Assim como Wanderval Santos, o deputado Professor Luizinho foi apontado pelas CPIs dos Correios e do Mensalão como um dos parlamentares envolvidos no chamado esquema do "mensalão".

Contra o deputado petista, que já foi líder do governo na Câmara, pesa o fato de que um de seus assessores aparece como beneficiário de R$ 20 mil sacados da agência do Banco Rural em São Paulo. Em sua defesa, ele alegou que o dinheiro foi usado para o caixa dois de campanha de vereadores de São Paulo.

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