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16/01/2006
-
17h43
CLARICE SPITZ
da Folha Online
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito de São Paulo, José Serra, adotaram discursos diferentes na luta por representar o PSDB rumo à sucessão. Ambos participaram hoje da inauguração do Couromoda, em São Paulo, que também contou com a presença do ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan.
Com um tom de pré-candidato e bem mais agressivo que Alckmin, Serra criticou a condução da política econômica, mencionou as taxas de juros consideradas "siderais", o real valorizado e disse que o maior interesse da população deveria ser o emprego.
"Podemos fazer qualquer política [econômica] compensatória, mas nenhuma vai compensar o desemprego. O emprego é a variável número 1", disse.
Mais tarde, ao ser questionado por jornalistas sobre quem faria isso, o prefeito disse: "A população brasileira, através do processo eleitoral deste ano."
Para a platéia de empresários do setor calçadista e ligada ao couro, Alckmin mencionou realizações feitas à frente do governo de São Paulo, como o Simples Paulista, que reduziu impostos para pequenas empresas. Alckmin disse que a população prefere saber sobre eficiência e fatos que ouvir críticas políticas.
"Quem fizer campanha contra o Lula, contra o PT, corre o risco de falar sozinho. A população quer menos luta política e quer mais saber como resolver os problemas do país. O grande debate é o debate do futuro, não reinventar a roda, mas é a partir desse patamar que o Brasil avançou que nós temos que avançar. Esse é o caminho", afirmou.
Alckmin disse que a eleição deste ano trará mudanças para o eleitor. "A eleição do Lula e do PT desmitificou muita coisa, tirou muita discussão mágica de que tem solução milagrosa. Precisa ter sonhos, mas com pé no chão, avançando", disse.
Alckmin disse ser "natural" que Serra adote um discurso diferente, que aborde questões de âmbito nacional. "[Serra] É uma das lideranças de nosso país, com um profundo conhecimento das questões nacionais. Ele só colabora para enriquecer o debate."
O governador negou que exista divisão no PSDB. "Nosso relacionamento está muito bom."
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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito de São Paulo, José Serra, adotaram discursos diferentes na luta por representar o PSDB rumo à sucessão. Ambos participaram hoje da inauguração do Couromoda, em São Paulo, que também contou com a presença do ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan.
Com um tom de pré-candidato e bem mais agressivo que Alckmin, Serra criticou a condução da política econômica, mencionou as taxas de juros consideradas "siderais", o real valorizado e disse que o maior interesse da população deveria ser o emprego.
"Podemos fazer qualquer política [econômica] compensatória, mas nenhuma vai compensar o desemprego. O emprego é a variável número 1", disse.
Mais tarde, ao ser questionado por jornalistas sobre quem faria isso, o prefeito disse: "A população brasileira, através do processo eleitoral deste ano."
Para a platéia de empresários do setor calçadista e ligada ao couro, Alckmin mencionou realizações feitas à frente do governo de São Paulo, como o Simples Paulista, que reduziu impostos para pequenas empresas. Alckmin disse que a população prefere saber sobre eficiência e fatos que ouvir críticas políticas.
"Quem fizer campanha contra o Lula, contra o PT, corre o risco de falar sozinho. A população quer menos luta política e quer mais saber como resolver os problemas do país. O grande debate é o debate do futuro, não reinventar a roda, mas é a partir desse patamar que o Brasil avançou que nós temos que avançar. Esse é o caminho", afirmou.
Alckmin disse que a eleição deste ano trará mudanças para o eleitor. "A eleição do Lula e do PT desmitificou muita coisa, tirou muita discussão mágica de que tem solução milagrosa. Precisa ter sonhos, mas com pé no chão, avançando", disse.
Alckmin disse ser "natural" que Serra adote um discurso diferente, que aborde questões de âmbito nacional. "[Serra] É uma das lideranças de nosso país, com um profundo conhecimento das questões nacionais. Ele só colabora para enriquecer o debate."
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