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27/01/2006
-
20h46
da Folha Online
O Conselho de Ética julga na próxima terça-feira o parecer sobre o caso do deputado Pedro Corrêa (PP-PE), após ter aprovado a perda de mandato dos parlamentares Roberto Brant (PFL-MG) e Professor Luizinho (PT-SP) nesta semana.
Os conselheiros votam às 14h30, o parecer do relator Carlos Sampaio (PSDB-SP), que pediu a cassação do mandato de Corrêa, sob acusação de que o deputado pepepista não declarou recebimentos de recursos nem comprovou a origem dos valores.
Corrêa já admitiu saques no valor de R$ 600 mil, feitos pelo chefe-de-gabinete da liderança do PP, João Cláudio Genu, na agência do Banco Rural em Brasília. Ele disse ainda que recebeu R$ 100 mil em dinheiro, pagos pela ex-diretora financeira da SMPB, Simone Vasconcelos.
Segundo Corrêa, o dinheiro foi usado para pagar parte dos honorários do advogado Paulo Goyaz, para fazer a defesa do deputado Ronivon Santiago (PP-AC) em 36 processos judiciais no Acre.
Ainda nesta semana, o Conselho de Ética prossegue o julgamento do processo por quebra de decoro de José Mentor (PT-SP), que continua seu depoimento do dia 17. Na ocasião, Mentor negou que tenha tirado vantagens indevidas durante seu mandato.
O petista é acusado de ter recebido R$ 120 mil do caixa dois do PT por intermédio do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. Em sua defesa, Mentor afirmou que a quantia se refere a pagamento por serviços prestados por seu escritório de advocacia a Rogério Tolentino, sócio de Valério na empresa 2S Participações.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Conselho de Ética
Conselho de Ética vota processo de Corrêa e ouve Mentor
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O Conselho de Ética julga na próxima terça-feira o parecer sobre o caso do deputado Pedro Corrêa (PP-PE), após ter aprovado a perda de mandato dos parlamentares Roberto Brant (PFL-MG) e Professor Luizinho (PT-SP) nesta semana.
Os conselheiros votam às 14h30, o parecer do relator Carlos Sampaio (PSDB-SP), que pediu a cassação do mandato de Corrêa, sob acusação de que o deputado pepepista não declarou recebimentos de recursos nem comprovou a origem dos valores.
Corrêa já admitiu saques no valor de R$ 600 mil, feitos pelo chefe-de-gabinete da liderança do PP, João Cláudio Genu, na agência do Banco Rural em Brasília. Ele disse ainda que recebeu R$ 100 mil em dinheiro, pagos pela ex-diretora financeira da SMPB, Simone Vasconcelos.
Segundo Corrêa, o dinheiro foi usado para pagar parte dos honorários do advogado Paulo Goyaz, para fazer a defesa do deputado Ronivon Santiago (PP-AC) em 36 processos judiciais no Acre.
Ainda nesta semana, o Conselho de Ética prossegue o julgamento do processo por quebra de decoro de José Mentor (PT-SP), que continua seu depoimento do dia 17. Na ocasião, Mentor negou que tenha tirado vantagens indevidas durante seu mandato.
O petista é acusado de ter recebido R$ 120 mil do caixa dois do PT por intermédio do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. Em sua defesa, Mentor afirmou que a quantia se refere a pagamento por serviços prestados por seu escritório de advocacia a Rogério Tolentino, sócio de Valério na empresa 2S Participações.
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