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07/02/2006
-
13h30
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O empresário Roberto Colnaghi enviou nesta terça-feira à CPI dos Bingos um ofício confirmando as declarações prestadas à imprensa que desmentem a versão apresentada à comissão pelo ministro Antonio Palocci (Fazenda).
Aos integrantes da CPI, Palocci disse que usou uma das aeronaves de Colnaghi em viagem para cumprir missões partidárias, mas que o transporte teria sido pago pelo PT. O empresário, no entanto, nega o pagamento, mas confirma a viagem.
Palocci viajou no jatinho particular em 2003, quando já fazia parte da equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Declaro, enfaticamente, que a referida aeronave, que é utilizada para minhas atividades industriais, pecuárias e de lazer, jamais foi locada a terceiros, nem cobrado qualquer reembolso por todos que nela viajaram", diz o ofício enviado por Colnaghi.
Os oposicionistas da CPI querem que Palocci também por ofício ratifique ou não suas declarações sobre o assunto. Já os governistas da comissão querem que o ministro esclareça a questão de maneira informal para não transformar o ministro em depoente ou investigado.
GTech
A CPI dos Bingos aprovou hoje quatro requerimentos de convocação de testemunhas no caso GTech --Soraia Garcia, que declarou à imprensa que a empresa teria alugado carros para o PT utilizar em campanhas eleitorais; Benedito Valencise, delegado que investiga as denúncias de corrupção na Prefeitura de Ribeirão Preto (SP); Rui Manuel Mendes Francisco, também autor de denúncias envolvendo o PT e a GTech; e Olavo Sales da Silveira, um dos sócios do Bingo Augusta, em São Paulo.
A comissão investiga supostas irregularidades no contrato de prestação de serviços assinado entre a CEF (Caixa Econômica Federal) e a empresa GTech.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Colnaghi envia ofício à CPI desmentindo versão apresentada por Palocci
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da Folha Online, em Brasília
O empresário Roberto Colnaghi enviou nesta terça-feira à CPI dos Bingos um ofício confirmando as declarações prestadas à imprensa que desmentem a versão apresentada à comissão pelo ministro Antonio Palocci (Fazenda).
Aos integrantes da CPI, Palocci disse que usou uma das aeronaves de Colnaghi em viagem para cumprir missões partidárias, mas que o transporte teria sido pago pelo PT. O empresário, no entanto, nega o pagamento, mas confirma a viagem.
Palocci viajou no jatinho particular em 2003, quando já fazia parte da equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Declaro, enfaticamente, que a referida aeronave, que é utilizada para minhas atividades industriais, pecuárias e de lazer, jamais foi locada a terceiros, nem cobrado qualquer reembolso por todos que nela viajaram", diz o ofício enviado por Colnaghi.
Os oposicionistas da CPI querem que Palocci também por ofício ratifique ou não suas declarações sobre o assunto. Já os governistas da comissão querem que o ministro esclareça a questão de maneira informal para não transformar o ministro em depoente ou investigado.
GTech
A CPI dos Bingos aprovou hoje quatro requerimentos de convocação de testemunhas no caso GTech --Soraia Garcia, que declarou à imprensa que a empresa teria alugado carros para o PT utilizar em campanhas eleitorais; Benedito Valencise, delegado que investiga as denúncias de corrupção na Prefeitura de Ribeirão Preto (SP); Rui Manuel Mendes Francisco, também autor de denúncias envolvendo o PT e a GTech; e Olavo Sales da Silveira, um dos sócios do Bingo Augusta, em São Paulo.
A comissão investiga supostas irregularidades no contrato de prestação de serviços assinado entre a CEF (Caixa Econômica Federal) e a empresa GTech.
Especial
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