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09/03/2006
-
13h03
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
A cúpula da CPI dos Correios evitou falar de acordo para não prorrogar a comissão em função de novas denúncias de corrupção. Mas o calendário de apresentação do relatório final e para o encerramento dos trabalhos está mantido.
Na próxima semana, os sub-relatores apresentam o resultado final de suas investigações e entregam toda a documentação ao relator, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR). No dia 21, Serraglio (PMDB-PR) apresenta o relatório final.
"Temos amplas condições de apresentar o relatório no dia 21 no que compete ao que já foi investigado", afirmou o presidente da CPI, Delcídio Amaral (PT-MS).
O senador acrescentou que parte das novas denúncias --que tratam de esquemas de desvios de recursos de Furnas e Itaipu-- não são de competência da comissão. "Isso foge do escopo da criação da CPI dos Correios", afirmou.
Na reunião fechadas da CPI os membros da cúpula concordaram com a tese de que uma prorrogação poderia prejudicar as investigações. Apesar disso, os oposicionistas argumentaram que não aprovam a possibilidade de um acordo para evitar a prorrogação.
No entendimento de integrantes da comissão, falar em acordo um dia depois de o plenário da Câmara dos Deputados ter absolvido Roberto Brant (PFL-MG) e Professor Luizinho (PT-SP) prejudicaria a imagem da Casa e da CPI.
Duda Mendonça
A CPI deve ouvir na próxima quarta-feira o depoimento do publicitário Duda Mendonça. Deverá ser o último antes da apresentação do relatório final.
Os integrantes da comissão contestarão as informações apresentadas pelo publicitário em seu primeiro depoimento. Os documento com dados sigilosos enviados pelas autoridades americanas mostram que Duda mentiu à CPI.
Caberá à Polícia Federal interrogar as pessoas envolvidas nas novas denúncias, como o advogado José Bertholdo, apontado como sendo o operador do mensalão no PMDB. O teor dos depoimentos será, posteriormente, repassado à CPI.
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CPI dos Correios evita falar em acordão depois de absolvição na Câmara
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da Folha Online, em Brasília
A cúpula da CPI dos Correios evitou falar de acordo para não prorrogar a comissão em função de novas denúncias de corrupção. Mas o calendário de apresentação do relatório final e para o encerramento dos trabalhos está mantido.
Na próxima semana, os sub-relatores apresentam o resultado final de suas investigações e entregam toda a documentação ao relator, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR). No dia 21, Serraglio (PMDB-PR) apresenta o relatório final.
"Temos amplas condições de apresentar o relatório no dia 21 no que compete ao que já foi investigado", afirmou o presidente da CPI, Delcídio Amaral (PT-MS).
O senador acrescentou que parte das novas denúncias --que tratam de esquemas de desvios de recursos de Furnas e Itaipu-- não são de competência da comissão. "Isso foge do escopo da criação da CPI dos Correios", afirmou.
Na reunião fechadas da CPI os membros da cúpula concordaram com a tese de que uma prorrogação poderia prejudicar as investigações. Apesar disso, os oposicionistas argumentaram que não aprovam a possibilidade de um acordo para evitar a prorrogação.
No entendimento de integrantes da comissão, falar em acordo um dia depois de o plenário da Câmara dos Deputados ter absolvido Roberto Brant (PFL-MG) e Professor Luizinho (PT-SP) prejudicaria a imagem da Casa e da CPI.
Duda Mendonça
A CPI deve ouvir na próxima quarta-feira o depoimento do publicitário Duda Mendonça. Deverá ser o último antes da apresentação do relatório final.
Os integrantes da comissão contestarão as informações apresentadas pelo publicitário em seu primeiro depoimento. Os documento com dados sigilosos enviados pelas autoridades americanas mostram que Duda mentiu à CPI.
Caberá à Polícia Federal interrogar as pessoas envolvidas nas novas denúncias, como o advogado José Bertholdo, apontado como sendo o operador do mensalão no PMDB. O teor dos depoimentos será, posteriormente, repassado à CPI.
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