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09/03/2006 - 19h06

PFL e PT deflagram disputa contra propaganda no TSE

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ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília

Após as acusações sobre o fechamento de um possível acordão para evitar cassações, o PT e o PFL deflagraram uma disputa na Justiça Eleitoral. O PT ingressou hoje com uma representação pedindo a imediata retirada do programa político do PFL do ar. O PFL, por sua vez, decidiu entrar com uma representação no TSE pedindo para o governo federal retirar dos carros oficiais e palanques do presidente Luiz Inácio Lula da Silva o emblema "Brasil, Um País de Todos" --esse é um dos símbolos da administração Lula.

Os dois partidos são acusados por integrantes das demais legendas de terem entrado em acordo e livrado da cassação os deputados Roberto Brant (PFL-MG) e Professor Luizinho (PT-SP). Tanto a liderança do PFL como a do PT na Câmara negam o acordão e juram que o clima de rivalidade entre as duas legendas continua o mesmo.

Segundo o advogado do PFL, Admar Gonzaga, que é o responsável pela ação a ser movida pelo partido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como chefe do Executivo, "tem usado e abusado desses panfletos para fazer, descaradamente, campanha pró-reeleição". Para o advogado pefelista, os adesivos colados nos carros do governo, espalhados por cartazes nas ruas e nas cidades por onde Lula passa deixam clara a propaganda eleitoral antecipada.

Gonzaga disse que a ação será concentrada nas aparições do presidente como candidato em eventos do governo federal utilizando símbolos oficiais. O advogado do PFL deu como exemplo a viagem presidencial à Parnaíba (PI), no mês passado. Neste evento Lula disse que "um homem público faz campanha da hora em que acorda à hora em que dorme, 365 dias por ano".

O advogado afirmou que em todos os eventos o presidente está acompanhado do símbolo e do slogan "Brasil, Um País de Todos". De acordo com Gonzaga, "existe uma associação pessoal dos panfletos com a imagem de Lula". Prova disso é que todo palanque em que o presidente da República aparece, tem o adesivo. Até os carros oficiais. Portanto, é nítido o trabalho em prol da reeleição."

Ainda na reunião da Executiva, o PFL decidiu pedir ressarcimento aos cofres públicos pela utilização do nome do presidente em programa de rádio da Caixa Econômica Federal, o que é vetado pela Constituição.

O partido ainda confirmou nesta reunião a informação dada no começo da semana pelo presidente nacional da legenda, senador Jorge Bornhausen (SC), que anunciou que a Frente Liberal vai esperar por uma decisão do PSDB para decidir se terá ou não candidatura própria à Presidência da República.

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