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28/03/2006
-
12h26
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
Começou a sessão do Conselho de Ética que vai analisar o processo contra o deputado Josias Gomes (PT-BA). O relator do caso é o deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP).
A expectativa é que o relator peça a cassação do mandato do deputado petista por quebra de decoro parlamentar.
Contra Gomes pesa o fato de o deputado ter feito pessoalmente dois saques de R$ 50 mil no Banco Rural de Brasília. Em sua defesa, o deputado alegou que usou os recursos para pagar dívidas de sua campanha de 2002. Caso não haja pedido de vistas (prazo de duas sessões do plenário da Câmara para análise sobre o parecer apresentado pelo relator), o parecer de Thame pode ser votado ainda hoje.
O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), informou nesta terça-feira que a votação do processo contra o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), no plenário da casa pode não acontecer amanhã, como estava anteriormente previsto.
Pelo regimento interno da Câmara, Cunha tem até amanhã à tarde para recorrer da decisão do Conselho de Ética, que recomendou a cassação de seu mandato, à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).
A expectativa é que João Paulo Cunha seja o oitavo parlamentar a escapar da cassação pelas acusações de envolvimento com o suposto "mensalão".
Até o momento, o placar das votações dos processos de cassação dos supostos envolvidos no "mensalão" mostra que somente três deputados foram cassados e sete conseguiram manter seus mandatos.
O último a escapar da cassação foi o deputado João Magno (PT-MG). O parecer do Conselho de Ética que pedia a cassação foi rejeitado por 207 votos contrários e 201 favoráveis.
Ainda na semana passada, o plenário também rejeitou a cassação do deputado Wanderval Santos (PL-SP). Como são necessários pelo menos 257 votos para cassar um mandato, o relatório foi arquivado, com 242 votos a favor da cassação e 179 contrários.
Também conseguiram manter seus mandatos os deputados Pedro Henry (PP-MT), Roberto Brant (PFL-MG), Professor Luizinho (PT-SP), Sandro Mabel (PP-GO) e Romeu Queiroz (PTB-MG).
Dos principais protagonistas do suposto escândalo do mensalão, apenas Roberto Jefferson (PTB-RJ), José Dirceu (PT-SP) e Pedro Corrêa (PP-PE), foram cassados.
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Começa sessão que vai analisar processo contra Josias Gomes
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da Folha Online, em Brasília
Começou a sessão do Conselho de Ética que vai analisar o processo contra o deputado Josias Gomes (PT-BA). O relator do caso é o deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP).
A expectativa é que o relator peça a cassação do mandato do deputado petista por quebra de decoro parlamentar.
Contra Gomes pesa o fato de o deputado ter feito pessoalmente dois saques de R$ 50 mil no Banco Rural de Brasília. Em sua defesa, o deputado alegou que usou os recursos para pagar dívidas de sua campanha de 2002. Caso não haja pedido de vistas (prazo de duas sessões do plenário da Câmara para análise sobre o parecer apresentado pelo relator), o parecer de Thame pode ser votado ainda hoje.
O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), informou nesta terça-feira que a votação do processo contra o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), no plenário da casa pode não acontecer amanhã, como estava anteriormente previsto.
Pelo regimento interno da Câmara, Cunha tem até amanhã à tarde para recorrer da decisão do Conselho de Ética, que recomendou a cassação de seu mandato, à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).
A expectativa é que João Paulo Cunha seja o oitavo parlamentar a escapar da cassação pelas acusações de envolvimento com o suposto "mensalão".
Até o momento, o placar das votações dos processos de cassação dos supostos envolvidos no "mensalão" mostra que somente três deputados foram cassados e sete conseguiram manter seus mandatos.
O último a escapar da cassação foi o deputado João Magno (PT-MG). O parecer do Conselho de Ética que pedia a cassação foi rejeitado por 207 votos contrários e 201 favoráveis.
Ainda na semana passada, o plenário também rejeitou a cassação do deputado Wanderval Santos (PL-SP). Como são necessários pelo menos 257 votos para cassar um mandato, o relatório foi arquivado, com 242 votos a favor da cassação e 179 contrários.
Também conseguiram manter seus mandatos os deputados Pedro Henry (PP-MT), Roberto Brant (PFL-MG), Professor Luizinho (PT-SP), Sandro Mabel (PP-GO) e Romeu Queiroz (PTB-MG).
Dos principais protagonistas do suposto escândalo do mensalão, apenas Roberto Jefferson (PTB-RJ), José Dirceu (PT-SP) e Pedro Corrêa (PP-PE), foram cassados.
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