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28/04/2006
-
10h34
LILIAN CHRISTOFOLETTI
da Folha de S.Paulo
O doleiro Richard Van Otterloo, que disse ter pago R$ 300 mil ao deputado José Mentor (PT-SP) para ter seu nome excluído do relatório da CPI do Banestado, disse ao Ministério Público ter movimentado contas no exterior a pedido de Antonio Roque Citadini, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e ex-vice-presidente do Corinthians.
Em depoimento no dia 4 deste mês, Otterloo disse que desconhecia a origem do dinheiro, mas comprometeu-se a recuperar as informações e repassá-las ao Ministério Público.
Segundo a base de dados do MTB Bank dos EUA, registrada em um CD enviado pela Promotoria de Nova York à CPI, Citadini aparece como titular de uma conta do Lloyds Bank em Miami. Dela são transferidos US$ 3.703, em maio de 1998, para a conta Venus, operada por doleiros.
Em 2003, outras quatro operações, num total de R$ 136.928, são creditadas a "A. Citadini". As transferências foram do JP Morgan Chase para a Digital, controlada por Otterloo. Essas movimentações, publicadas pela Folha em 2004, não foram informadas ao Banco Central.
Citadini disse ontem que não conhece Otterloo e que nunca remeteu dinheiro para o exterior. Afirmou que as operações podem ter sido feitas por um agente de viagens, mas não apresentou documentos que comprovem isso. "Nem sei quem é esse doleiro. Além disso, nem teria dinheiro para mandar para fora do Brasil", afirmou.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI do Banestado
Conselheiro do TCE pediu remessa ilegal, diz doleiro
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da Folha de S.Paulo
O doleiro Richard Van Otterloo, que disse ter pago R$ 300 mil ao deputado José Mentor (PT-SP) para ter seu nome excluído do relatório da CPI do Banestado, disse ao Ministério Público ter movimentado contas no exterior a pedido de Antonio Roque Citadini, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e ex-vice-presidente do Corinthians.
Em depoimento no dia 4 deste mês, Otterloo disse que desconhecia a origem do dinheiro, mas comprometeu-se a recuperar as informações e repassá-las ao Ministério Público.
Segundo a base de dados do MTB Bank dos EUA, registrada em um CD enviado pela Promotoria de Nova York à CPI, Citadini aparece como titular de uma conta do Lloyds Bank em Miami. Dela são transferidos US$ 3.703, em maio de 1998, para a conta Venus, operada por doleiros.
Em 2003, outras quatro operações, num total de R$ 136.928, são creditadas a "A. Citadini". As transferências foram do JP Morgan Chase para a Digital, controlada por Otterloo. Essas movimentações, publicadas pela Folha em 2004, não foram informadas ao Banco Central.
Citadini disse ontem que não conhece Otterloo e que nunca remeteu dinheiro para o exterior. Afirmou que as operações podem ter sido feitas por um agente de viagens, mas não apresentou documentos que comprovem isso. "Nem sei quem é esse doleiro. Além disso, nem teria dinheiro para mandar para fora do Brasil", afirmou.
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