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16/05/2006
-
11h38
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Secretários de Segurança Pública reunidos hoje em Brasília manifestaram apoio à recusa do governador de São Paulo, Cláudio Lembo, que recusou a oferta de ajuda do Governo Federal para conter a onda de violência que se abateu sobre o Estado.
Ontem, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, disse que 4.000 homens da Força Nacional de Segurança estão de prontidão e podem ser enviados para São Paulo.
O secretário interino de Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, Ralsi Marques, no entanto, viu com reservas a decisão de Lembo. No caso de seu Estado, a oferta também foi rejeitada, mas a situação foi diferente do que aconteceu em São Paulo, disse ele.
"Em São Paulo foram registrados assassinatos, crimes contra policias e civis, um verdadeiro descontrole na questão na segurança pública. O Governo Federal tinha interesse em atuar para buscar a normalidade, mas São Paulo entendeu que poderia fazer isso sozinho", afirmou.
Os demais secretários apoiaram Lembo. O presidente do Colégio Nacional dos Secretários de Segurança Pública, Gualberto Bezerra, disse que a decisão de aceitar a oferta federal é exclusiva do governo estadual. "Nós estamos dispostos a prestar ajuda, mas essa é uma decisão deles", afirmou.
Ele admite que acabou se tornando uma questão política aceitar ou não a ajuda federal. Bezerra disse, no entanto, que eles são técnicos e que não podem se envolver nessa questão partidária.
O secretário do Rio Grande do Sul, Omar Amorim, afirmou: "entendemos que a segurança pública deve ser tratada com uma questão de Estado e não de governo. Se o governo de São Paulo entendeu que não deveria aceitar [a oferta de ajuda federal], temos que apoiá-lo".
Os secretários reuniram-se hoje para discutir medidas de reforço à segurança pública nos Estados, em reação à onda de violência que atingiu São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul.
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Secretários de Segurança apóiam recusa de Lembo sobre ajuda federal
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da Folha Online, em Brasília
Secretários de Segurança Pública reunidos hoje em Brasília manifestaram apoio à recusa do governador de São Paulo, Cláudio Lembo, que recusou a oferta de ajuda do Governo Federal para conter a onda de violência que se abateu sobre o Estado.
Ontem, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, disse que 4.000 homens da Força Nacional de Segurança estão de prontidão e podem ser enviados para São Paulo.
O secretário interino de Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, Ralsi Marques, no entanto, viu com reservas a decisão de Lembo. No caso de seu Estado, a oferta também foi rejeitada, mas a situação foi diferente do que aconteceu em São Paulo, disse ele.
"Em São Paulo foram registrados assassinatos, crimes contra policias e civis, um verdadeiro descontrole na questão na segurança pública. O Governo Federal tinha interesse em atuar para buscar a normalidade, mas São Paulo entendeu que poderia fazer isso sozinho", afirmou.
Os demais secretários apoiaram Lembo. O presidente do Colégio Nacional dos Secretários de Segurança Pública, Gualberto Bezerra, disse que a decisão de aceitar a oferta federal é exclusiva do governo estadual. "Nós estamos dispostos a prestar ajuda, mas essa é uma decisão deles", afirmou.
Ele admite que acabou se tornando uma questão política aceitar ou não a ajuda federal. Bezerra disse, no entanto, que eles são técnicos e que não podem se envolver nessa questão partidária.
O secretário do Rio Grande do Sul, Omar Amorim, afirmou: "entendemos que a segurança pública deve ser tratada com uma questão de Estado e não de governo. Se o governo de São Paulo entendeu que não deveria aceitar [a oferta de ajuda federal], temos que apoiá-lo".
Os secretários reuniram-se hoje para discutir medidas de reforço à segurança pública nos Estados, em reação à onda de violência que atingiu São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul.
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