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21/06/2006
-
18h21
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça) rebateu hoje as acusações da oposição de que atuaria como político ao declarar preferência pelo candidato petista ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante (PT-SP), e de que usa a Polícia Federal com fins eleitorais.
Os oposicionistas, liderados pelo líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), criticaram o retorno das investigações sobre a lista de Furnas, que inclui nomes de tucanos, como de Geraldo Alckmin, candidato à Presidência, e José Serra, ex-prefeito de São Paulo, num suposto esquema de desvio de recursos da estatal.
As investigações continuam porque o lobista Nilton Monteiro, que havia entregue apenas a cópia da lista, remeteu à PF o original do documento. Arthur Virgílio disse que exigia de Thomaz Bastos a declaração de que a lista é falsa. Caso contrário, declararia guerra ao ministro.
"Eu manifestei como cidadão a minha preferência pelo candidato a governador de São Paulo", afirmou sobre a participação na convenção que confirmou Mercadante como candidato do PT ao governo do Estado.
"A Polícia Federal está trabalhando como trabalhou nesses três anos, de forma impessoal e republicana. Eu não interfiro na Polícia Federal, eu não controlo. Faço questão de só dar um rumo à Polícia Federal", acrescentou.
Thomaz Bastos negou ainda ser político e disse que a proximidade do período eleitoral vai aumentar as disputas entre governistas e oposição. "Acredito que a guerra eleitoral vá se incendiar nesses próximos três meses, mas faz parte do jogo", afirmou.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o ministro Márcio Thomaz Bastos
Leia a cobertura completa da crise em Brasília
Bastos rebate acusações de que usa Polícia Federal para fins eleitorais
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da Folha Online, em Brasília
O ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça) rebateu hoje as acusações da oposição de que atuaria como político ao declarar preferência pelo candidato petista ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante (PT-SP), e de que usa a Polícia Federal com fins eleitorais.
Os oposicionistas, liderados pelo líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), criticaram o retorno das investigações sobre a lista de Furnas, que inclui nomes de tucanos, como de Geraldo Alckmin, candidato à Presidência, e José Serra, ex-prefeito de São Paulo, num suposto esquema de desvio de recursos da estatal.
As investigações continuam porque o lobista Nilton Monteiro, que havia entregue apenas a cópia da lista, remeteu à PF o original do documento. Arthur Virgílio disse que exigia de Thomaz Bastos a declaração de que a lista é falsa. Caso contrário, declararia guerra ao ministro.
"Eu manifestei como cidadão a minha preferência pelo candidato a governador de São Paulo", afirmou sobre a participação na convenção que confirmou Mercadante como candidato do PT ao governo do Estado.
"A Polícia Federal está trabalhando como trabalhou nesses três anos, de forma impessoal e republicana. Eu não interfiro na Polícia Federal, eu não controlo. Faço questão de só dar um rumo à Polícia Federal", acrescentou.
Thomaz Bastos negou ainda ser político e disse que a proximidade do período eleitoral vai aumentar as disputas entre governistas e oposição. "Acredito que a guerra eleitoral vá se incendiar nesses próximos três meses, mas faz parte do jogo", afirmou.
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