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17/07/2006
-
13h01
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A Corregedoria da Câmara já tem separado as denúncias contra deputados acusados de envolvimento com a máfia das ambulâncias. O relator da comissão de sindicância do órgão, deputado Robson Tuma (PFL-SP), passou o final de semana separando o material. Cada deputado acusado tem uma pasta com as acusações que lhes foram feitas.
O objetivo é agilizar os trabalhos quando a CPI dos Sanguessugas encaminhar para a Corregedoria pedidos de abertura de processo de cassação. Cabe ao órgão decidir se os processos serão encaminhados ao Conselho de Ética da Câmara ou arquivados. Não há prazo para que a comissão de sindicância se manifeste, mas a intenção dos membros é deliberar sobre os sanguessugas no menor tempo possível.
Até agora, o Ministério Público Federal já pediu autorização do STF (Supremo Tribunal Federal) para abrir processo contra 57 parlamentares. As investigações correm em segredo de Justiça, mas parlamentares que tiveram acesso aos dados revelaram que a maioria é deputado. Três senadores estariam envolvidos.
Amanhã, o presidente da CPI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), e o relator, senador Amir Lando (PMDB-RO), devem se reunir com o ministro do STF, Gilmar Mendes, para pedir autorização para divulgar os nomes dos envolvidos. A CPI já apelou duas vezes ao STF, mas até agora está proibida de revelar quem são os deputados e senadores acusados.
Na semana passada, Biscaia teve um novo encontro com a presidente do STF, Ellen Gracie. Ela pediu que o assunto fosse tratado com o relator do caso, Gilmar Mendes, que estava no exterior. A assessoria de Gilmar Mendes informou que ele já retornou ao país.
Especial
Leia a cobertura completa sobre a máfia das ambulâncias
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Corregedoria da Câmara está pronta para receber processos dos sanguessugas
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da Folha Online, em Brasília
A Corregedoria da Câmara já tem separado as denúncias contra deputados acusados de envolvimento com a máfia das ambulâncias. O relator da comissão de sindicância do órgão, deputado Robson Tuma (PFL-SP), passou o final de semana separando o material. Cada deputado acusado tem uma pasta com as acusações que lhes foram feitas.
O objetivo é agilizar os trabalhos quando a CPI dos Sanguessugas encaminhar para a Corregedoria pedidos de abertura de processo de cassação. Cabe ao órgão decidir se os processos serão encaminhados ao Conselho de Ética da Câmara ou arquivados. Não há prazo para que a comissão de sindicância se manifeste, mas a intenção dos membros é deliberar sobre os sanguessugas no menor tempo possível.
Até agora, o Ministério Público Federal já pediu autorização do STF (Supremo Tribunal Federal) para abrir processo contra 57 parlamentares. As investigações correm em segredo de Justiça, mas parlamentares que tiveram acesso aos dados revelaram que a maioria é deputado. Três senadores estariam envolvidos.
Amanhã, o presidente da CPI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), e o relator, senador Amir Lando (PMDB-RO), devem se reunir com o ministro do STF, Gilmar Mendes, para pedir autorização para divulgar os nomes dos envolvidos. A CPI já apelou duas vezes ao STF, mas até agora está proibida de revelar quem são os deputados e senadores acusados.
Na semana passada, Biscaia teve um novo encontro com a presidente do STF, Ellen Gracie. Ela pediu que o assunto fosse tratado com o relator do caso, Gilmar Mendes, que estava no exterior. A assessoria de Gilmar Mendes informou que ele já retornou ao país.
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