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02/10/2000
-
10h03
da Folha Online
A Câmara Municipal de São Paulo vai ter uma renovação de mais de 50% de seus nomes. Dos 55 vereadores que vão compor a Casa a partir de janeiro, 28 não estão lá neste ano.
Dos 55 vereadores da atual legislação, 50 tentaram a reeleição. Desses, 23 não conseguiram. Entre os barrados há alguns "notáveis", como Brasil Vita (PPB), que está na Câmara há 40 anos, e Miguel Colasuonno (PMDB), que já foi prefeito de São Paulo e havia sido o segundo mais bem votado nas eleições de 96, quando obteve 63.585 votos. Este ano, acabou em 103º lugar, com 10.456 votos.
Outros que ficaram sob suspeita de pertencer à máfia da propina também não conseguiram a reeleição. Estão entre eles, Maria Helena Fontes (PL), que escapou da cassação pelos seus pares, mas acabou na 152ª posição entre os mais votados, com 6.146 votos; e Faria Lima, que ficou em 63º lugar, com 19.704.
Já Wadih Mutran (PPB), que personificou o defensor de Celso Pitta durante a CPI da máfia da propina, conseguir ficar entre os 55 que vão estar na nova legislatura. Obteve 22.570 votos.
O vereador Ivo Morganti (PMDB) não ultrapassou os 1.759 votos, ficando na 298º posição. Ele se notabilizou por organizar rebeliões de vereadores com o objetivo de chantagear o prefeito. Sua campanha na TV foi baseada no slogan: "Tentaram sujar meu nome. Não conseguiram".. Em 96, ele obteve 13.587.
Werner Zulaf, que foi secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente nas gestões de Paulo Maluf e Celso Pitta obteve menos de 2.800. Ele concorreu pelo PV.
Bruno Feder (PTB), outro pertencente da tropa de choque de apoio ao Executivo, também ficou fora. Obteve 10.567 votos e ficou em 102º lugar .
Mohamad Murad (PL), Alan Lopez (PTB), Carmino Pepe (PL), Emílio Meneghini (PPB), Cosme Lopes (PPB) e Arquibaldo Zancra (PL) também não se elegeram.
Outros derrotados são Alfredo Cotait (PFL), apoiado pelo deputado Gilberto Kassab (PFL), Carlos Alberto Venturelli (PL), ex-diretor do Contru (Departamento de Controle do Uso do Solo), Ester Vergniano (PTB), mãe da vereadora cassada Maeli Vergniano.
Estrelas
Algumas "estrelas" que também tentavam a vaga na Câmara de São Paulo foram barradas.
Entre eles, Carola Scarpa, ex-mulher de Chiquinho Scarpa, com 914 votos; Athayde Patrese (1.012), Marlene Mateus (5.060), Chico Lang (18.883) e Eder Jofre (10.771).
Três concorrentes a vereador não tiveram nenhum voto, nem deles mesmos. São: Thereza Santos (PSB), Enéias (Prona) e Denise Pompeu de Toledo (PHS).
Leia também:Acaba reinado de 40 anos de Brasil Vita
Veja a lista dos 55 eleitos
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Câmara de SP terá mais de 50% de "caras novas"
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A Câmara Municipal de São Paulo vai ter uma renovação de mais de 50% de seus nomes. Dos 55 vereadores que vão compor a Casa a partir de janeiro, 28 não estão lá neste ano.
Dos 55 vereadores da atual legislação, 50 tentaram a reeleição. Desses, 23 não conseguiram. Entre os barrados há alguns "notáveis", como Brasil Vita (PPB), que está na Câmara há 40 anos, e Miguel Colasuonno (PMDB), que já foi prefeito de São Paulo e havia sido o segundo mais bem votado nas eleições de 96, quando obteve 63.585 votos. Este ano, acabou em 103º lugar, com 10.456 votos.
Outros que ficaram sob suspeita de pertencer à máfia da propina também não conseguiram a reeleição. Estão entre eles, Maria Helena Fontes (PL), que escapou da cassação pelos seus pares, mas acabou na 152ª posição entre os mais votados, com 6.146 votos; e Faria Lima, que ficou em 63º lugar, com 19.704.
Já Wadih Mutran (PPB), que personificou o defensor de Celso Pitta durante a CPI da máfia da propina, conseguir ficar entre os 55 que vão estar na nova legislatura. Obteve 22.570 votos.
O vereador Ivo Morganti (PMDB) não ultrapassou os 1.759 votos, ficando na 298º posição. Ele se notabilizou por organizar rebeliões de vereadores com o objetivo de chantagear o prefeito. Sua campanha na TV foi baseada no slogan: "Tentaram sujar meu nome. Não conseguiram".. Em 96, ele obteve 13.587.
Werner Zulaf, que foi secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente nas gestões de Paulo Maluf e Celso Pitta obteve menos de 2.800. Ele concorreu pelo PV.
Bruno Feder (PTB), outro pertencente da tropa de choque de apoio ao Executivo, também ficou fora. Obteve 10.567 votos e ficou em 102º lugar .
Mohamad Murad (PL), Alan Lopez (PTB), Carmino Pepe (PL), Emílio Meneghini (PPB), Cosme Lopes (PPB) e Arquibaldo Zancra (PL) também não se elegeram.
Outros derrotados são Alfredo Cotait (PFL), apoiado pelo deputado Gilberto Kassab (PFL), Carlos Alberto Venturelli (PL), ex-diretor do Contru (Departamento de Controle do Uso do Solo), Ester Vergniano (PTB), mãe da vereadora cassada Maeli Vergniano.
Estrelas
Algumas "estrelas" que também tentavam a vaga na Câmara de São Paulo foram barradas.
Entre eles, Carola Scarpa, ex-mulher de Chiquinho Scarpa, com 914 votos; Athayde Patrese (1.012), Marlene Mateus (5.060), Chico Lang (18.883) e Eder Jofre (10.771).
Três concorrentes a vereador não tiveram nenhum voto, nem deles mesmos. São: Thereza Santos (PSB), Enéias (Prona) e Denise Pompeu de Toledo (PHS).
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